Secretário defende rever desonerações e usar recursos para preservar empregos

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O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, defendeu nesta quinta-feira (14) a revisão de desonerações e o uso dos recursos na preservação de empregos.

Sachsida deu a declaração ao participar de uma videoconferência, organizada por um banco particular.

“Que tal nós revermos algumas desonerações? Que tal a gente diminuir a desoneração, a vantagem para alguns setores e com esse dinheirinho garantir mais empregos? Que tal nós pegarmos aquele programa que gasta dinheiro com rico, pega o dinheiro, transfere e gasta um pouquinho mais com pobres?”, indagou

O secretário afirmou que, ao final da pandemia do novo coronavírus, o país precisará de políticas sociais mais robustas e que isso será possível transferindo dinheiro entre programas.

Sachsida não mencionou, no entanto, quais seriam os programas que perderam recursos. Isso porque, segundo ele, os acadêmicos devem indicar.

“Quem quer ajudar o Brasil tem que ajudar mostrando o quê? Que programa que é ineficiente. Porque na hora que ele mostrar que programas são ineficientes, e começar a ter pressão para acabarmos com os programas ineficientes, vai sobrar mais dinheiro para a gente ajudar os mais pobres”, disse.

Auxílio de R$ 600

Durante a videoconferência, Sachsida voltou a dizer que o auxílio emergencial de R$ 600 não pode ser estendido. Segundo o secretário, o programa é muito caro e o Brasil é um país pobre.

“Esse não é um programa para ser estendido, ele é muito caro e me parece que existem alternativas melhores. Não adianta achar que está sobrando dinheiro”, disse. O secretário citou que o custo de um mês do programa é maior do que um ano do Bolsa Família.

Sem citar números, o secretário afirmou que as taxas de desemprego terão um aumento muito grande e que, por isso, o país precisa de políticas sociais mais robustas e de uma política de combate ao desemprego mais eficiente.

Informações G1

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