Redes municipal e estadual de Feira de Santana não alcançam meta no Ideb 2017

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O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb 2017), da Rede Municipal em Feira de Santana, subiu de 4,0 para 4,4 nas séries iniciais do Fundamental – do 1º ao 5º ano, faltando um décimo para atingir a meta projetada pelo Ministério da Educação, 4,5. Apesar de ter aumentado o índice, o município ficou abaixo da meta entre os anos 2013 e 2017, determinada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Na 4ª série (5º ano), o município atingiu a meta apenas nos anos de 2007 e 2009. Atingiu a meta também na 8ª série (9º ano), de 2007 a 2011, em 2017 voltou a cair. Entre o 6º e o 9º ano o índice também foi abaixo da meta. Em 2017, o Ideb ficou em 3,6, porém deveria ser 4,3 ou mais. Já em 2015, o número ficou em 3,5 contra a meta de 4. Em 2013, a distância entre o real e o esperado se manteve. O Ideb ficou em 3,1 contra projeção de 3,7.

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana informou que das 80 escolas avaliadas pelo Ideb em 2017, 38 ficaram acima da meta estabelecida e dessas pelo menos dez tiveram aumento superior a 50%. Outras 46, embora não tenham alcançado o objetivo, melhoraram o resultado em relação ao ano de 2015, quando foi feito o exame anterior.

O Ideb é o principal indicador da qualidade da educação básica no Brasil. É calculado com base nos resultados das provas de português e matemática aplicadas a cada dois anos e no fluxo escolar – taxa de aprovação, reprovação e ainda abandono dos estudantes.

Ainda segundo a prefeitura, nas séries finais do Ensino Fundamental – que compreende o período do 6º ao 9º ano – a Rede Municipal registrou o mesmo movimento verificado no país, apresentando um aumento muito discreto. No âmbito nacional, a meta era 5,0 e o índice alcançado foi de 4,7, apenas 2 décimos a mais que o resultado anterior – 2015.

A Rede Municipal saiu de 3,5, em 2015, para 3,6 quando a meta era 4,3. Situação idêntica no universo geral de Feira de Santana – média para as três redes juntas: federal, estadual e municipal. No 9º ano, o município sai de 3,1, em 2015, para 3,3, em 2017, aquém da meta para o período, que é 4,2.

Escolas municipais bem avaliadas

A equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação ainda está analisando os dados, mas inicialmente destaca o desempenho de algumas escolas distribuídas nos bairros e distritos. Em especial para a Escola Municipal Joaquim Pereira dos Santos, localizada no distrito da Matinha, que atingiu o índice de 108% a mais em relação a 2015. Ela saiu de 2,5 para 5,2 na última avaliação, superando com folga a meta que era de 3,5.

Também atingiram notas superiores ao esperado as escolas Rosa Espiridião Leite, Raul Ribeiro de Oliveira, Maria Amália Martins Daltro Coelho e Paula de Freitas Almeida, dentre outras.

Na sede, dezenas de escolas atingiram a meta ou até mesmo superaram a nota estipulada pelo Ministério da Educação. Vale ressaltar o desempenho da Escola Municipal Antonio Gonçalves da Silva, que fica no bairro Parque Ipê. A unidade de ensino saiu de 3,5, em 2015, para 5,3, em 2017, nota bastante superior à sua meta, 3,8.

Rede Estadual

Na Rede Estadual as metas também não foram atingidas entre 2013 e 2017 em toda a Bahia. Apesar de avançar nos índices, ainda estavam muito abaixo da meta projetada. Segundo o Ministério da Educação, os motivos para a classificação ruim foram abandono, atraso e notas baixas em avaliações, durante 2017.

Em contrapartida, no ensino fundamental inicial, que é do 1º ao 5º ano, a Bahia teve uma melhora em 2017. O estado saiu dos 4,7 pontos, registrados para 2015, para 5,1.

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