Promessa de Alckmin, enxugamento empaca na Assembleia

 

f1552c2187db1eeb04782ecf5e6d1e67

Anunciado no dia 28 de junho, no auge das manifestações de protesto que tomaram o País, o enxugamento da estrutura administrativa do Estado prometido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não se efetivou – e, provavelmente, não sairá do papel antes do carnaval.

Na época, o governador anunciou que a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano seria extinta, da mesma forma como a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco) e o Centro de Pesquisas e Estudos de Turismo (Cepetur). Enviado para a Assembleia Legislativa dois meses depois, o projeto que extingue os órgãos está até hoje parado na Casa e não tem data para votação.

Mesmo assim, Alckmin criou por decreto, no início de dezembro, a subsecretaria de Desenvolvimento Metropolitano, gerando uma situação juridicamente confusa. Na prática, porém, nada mudou. O secretário da pasta, Edmur Mesquita, passou a ser subsecretário, mas continua recebendo o mesmo salário de R$ 16,5 mil e contando com a mesma equipe – 30 funcionários – de antes do decreto. Sutaco e Cepetur também continuam funcionando normalmente.

A autarquia do artesanato está até promovendo uma exposição dentro do Palácio dos Bandeirantes. Eventuais cortes de despesas serão feitos em 2014, segundo o governo, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que passará a responder pelo orgão. “Nós já ultrapassamos a meta de redução de custos sem contar as fusões e extinções”, disse o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido.

OUTRAS NOTÍCIAS