Prior, do ‘BBB20’, zomba da música coreana e é ‘cancelado’ na web

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Sem conhecer o enorme alcance da indústria musical coreana no Brasil, Prior mexeu com as pessoas erradas durante uma conversa sobre votos do público. Uma parte da discussão, em que ele zombou do K-pop, foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter neste domingo, com a frase: “Kpop merece respeito”, com mais de 58 mil posts às 15h30.
“Eu não sei o que é K-pop, que pipoca que é essa aí?”, questionou Prior, subestimando os fãs. “Mas o K-pop só pode dar um voto, velho. Como é que é, os K-pop vão fazer mais K-pop, mais filhinho pra poder votar? O que os fã-clubes podem fazer é pedir número de CPF para poder votar, mas ninguém passa CPF assim”, disse ele, acrescentando que uma pessoa só pode votar uma única vez.
O participante do “Big Brother 20” revoltou os fãs do gênero, conhecidos como k-poppers, que agora se unem, independentemente de qual grupo gostam mais, no “cancelamento” dele e se preparam para eliminá-lo com rejeição num próximo paredão em que ele seja colocado.
De fato, a presença do K-pop nas redes sociais entre internautas brasileiros é perceptível. O Brasil foi o sexto país que mais falou sobre o gênero musical no Twitter ao longo de 2019, segundo um levantamento do próprio microblog. Dos grupos, o mais comentado é o BTS, que inclusive ocupa o topo do ranking de popularidade da Billboard há 167 semanas, tendo ultrapassado o record que era de Justin Bieber (163 semanas seguidas em primeiro lugar). Além disso, cinco dos 10 artistas mais comentados no Twitter no Brasil são do K-pop.
O renomado escritor brasileiro Paulo Coelho, fã do BTS, também já havia se manifestado no Twitter sobre comentários de ódio direcionados ao grupo, chamando atenção dos armys. Embora o BTS receba nas redes sociais muito mais atenção positiva, vinda dos armys, as publicações de ódio chamaram a atenção dele, que não escondeu seu descontentamento diante disso. “Haters são admiradores confusos que querem ser como vocês”, escreveu ele em um tuíte.
Fãs de K-pop criam suas próprias lojas devido à falta de produtos oficiais no Brasil
A demanda por produtos da indústria musical sul-coreana — como álbuns, lightsticks (bastões de luz), agendas, canetas, roupas, bichinhos e bonecos de pelúcia — existe no Brasil entre os K-poppers, como são chamados os fãs do gênero, o sétimo mais popular do mundo. Mas como não há importação das grandes lojas de departamento por aqui, muitos fãs observaram uma oportunidade para criarem um negócio próprio.
Fonte: iBahia

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