Por falta de novos fardamentos Agentes comunitários realizam protesto em frente a Secretaria de Saúde

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Os agentes comunitários de saúde de Feira de Santana, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (21), na porta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cobrando do município, novos fardamentos.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindacs Feira), Antônio Nelson do Rosário, informou que uma licitação para a compra de novos fardamentos já tinha sido feita, mas a mesma não deu prosseguimento.

“Nós estamos há seis anos sem fardamento. Há três anos, tivemos uma assembleia e ficou acordado e acertado para a secretaria fazer novas camisas UV com proteção do sol, mas essa licitação não saiu. Estamos aqui querendo novos fardamentos para dar uma dignidade melhor aos trabalhadores e nós temos mais de 98% das mulheres trabalhando com camisas quase transparentes, precisam colocar uma camisa por baixo e a farda por cima e neste calor, não há quem aguente”, destacou.

Além da reivindicação de novos fardamentos, o presidente do sindicato explicou que a categoria também luta por outras pautas, como capa e guarda-chuva que não foram entregues no período de inverno.

“Nesse momento o foco é o fardamento, mas temos também outras pautas de reinvindicação, como a capa e o guarda-chuva que não foram entregues no período do inverno, além do incentivo financeiro que é dado no final do ano e os agentes não receberam. Nesse momento, estamos aqui fazendo uma paralisação, mas caso em assembleia fique decidido que os agentes entrem em greve, o sindicato estará dando total apoio de acordo com as leis”, afirmou.

Ao Acorda Cidade, o secretário Marcelo Britto informou que teve conhecimento da situação ontem, mas explicou que já foi feita a solicitação para apurar o processo de licitação da compra de novos fardamentos.

“Eu só tive conhecimento no dia de ontem que está faltando farda para as pessoas, mas parece que isso já estava acontecendo há alguns anos. Mandei apurar o que estava acontecendo já que é nossa obrigação e detectamos que o processo de licitação não deu continuidade porque nenhuma empresa ofereceu fardamentos para a prefeitura poder comprar. Então solicitei a reabertura do processo de licitação, para que possamos fazer o trabalho dentro da legalidade”, disse.

Ainda segundo o secretário, este não é um processo que pode ser feito em curto espaço de tempo.

“Não é um processo rápido, leva em torno de 45 dias, com a boa vontade, porque geralmente nesses processos que são abertos, as empresas podem fazer algumas impugnações, podem recorrer à justiça, e aí para totalmente o processo. Mas só cabe a mim como secretário, obedecer o processo licitatório e obedecer a lei”, concluiu.

Após a manifestação na porta da SMS, os agentes comunitários interditaram a Avenida João Durval Carneiro.

Informações: Acorda Cidade

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