Polícia de Feira apreende cerca de 100 armas e conduz 17 pessoas para a delegacia

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Nesta quinta-feira (13) equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar de Feira de Santana deflagraram a Operação Capitães de Areia, que resultou na apreensão de cerca de 100 armas de fogo de vários calibres e farta munição, além de silenciadores de ruídos.

Dezessete pessoas foram conduzidas para a delegacia e seis delas ficaram presas. Segundo o delgado Roberto Leal, coordenador regional de polícia (1ª Coorpin), destas seis, três foram presas por comércio clandestino de armas, uma por tráfico de drogas, uma por posse ilegal de armas e uma por homicídio e posse de arma também.

O delegado informou que as investigações começaram há cerca de 90 dias e que o foco da investigação foi principalmente menores infratores. Daí vem o nome da operação, em alusão a obra de Jorge Amado, Capitães de Areia (1937), que retrata a vida de adolescentes que vivem nas ruas praticando delitos.

Ainda segundo o delegado, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em vários bairros de Feira de Santana. A operação contou com a participação de 120 policias.

Foram presos: Hugo Costa Caribé, Marivaldo Roberto de Jesus, Alex Lustosa Caluete, Mariano de Azevedo Bolão Terceiro, Bruno Fernandes da Silva e Walton Carmo Silva.

“Começamos a perceber que menores infratores constantemente eram conduzidos para a delegacia, tanto por porte ilegal de armas quanto por tráfico de entorpecentes e envolvimento com homicídios, e partir disso conseguimos identificar as pessoas que estavam fornecendo armas e drogas para estes menores. Foi montada uma estratégia depois do levantamento e solicitado ao poder judiciário 18 mandados de busca e apreensão, que teve como resultado a apreensão de cerca de 50 armas de diversos calibres, farta munição e objetos que não são apreendidos normalmente aqui em Feira de Santana como silenciadores de arma de fogo”, informou.

O coordenador acredita que essa apreensão vai ajudar na redução do número de crimes na cidade e informou que os armeiros interrogados não deram muitas informações sobre a origem das armas.

“A máxima é essa: Uma arma a menos é menos um crime, e esperamos que com essa apreensão a gente consiga reduzir principalmente o índice de homicídios. Já que a maioria está vinculado ao tráfico de drogas, também estamos atacando fortemente ao tráfico de drogas, e se estão usando armas de fogo estamos atacado diretamente ao comércio de armas. Os armeiros foram interrogados e disseram que não tinham o controle efetivo”.

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