PGR recorre ao STF para que vídeo de reunião entre Moro e Bolsonaro não seja transcrito na íntegra

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, vai recorrer ao ministro Celso de Mello, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que investiga acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro, para que o vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril não seja transcrito na íntegra.
A filmagem contém um encontro citado por Moro em sua denúncia das supostas tentativas do presidente de interferir na Polícia Federal. O ex-ministro afirma que Bolsonaro o cobrou, na reunião, a troca do ex-superintendente da PF do Rio de Janeiro Ricardo Saadi e do ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, além de relatórios de inteligência e informação da PF.
Aras argumenta que a transcrição completa é “desnecessária” e pode implicar em riscos à “soberania nacional”, caso sejam confirmados trechos da reunião com informações sobre outros países, a exemplo da China, como alega o Palácio do Planalto.

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