Pastores da Igreja Pingo D’Água são jovens, falam gírias e pregam até em rampas de skate

pastores-da-igreja-pingo-dagua-sao-jovens-falam-girias-e-pregam-ate-em-rampas-de-skate-92611f7a15dd286e38255f26cb51466b

pastores-da-igreja-pingo-dagua-sao-jovens-falam-girias-e-pregam-ate-em-rampas-de-skate-92611f7a15dd286e38255f26cb51466b

Uma igreja evangélica tem chamado a atenção em bairros da zona Oeste do Rio de Janeiro. Seus pastores são em sua maioria jovens tatuados e com piercing que falam em gírias e pregam em pistas de skates. Esses pastores fazem parte da Igreja Evangélica Pingo D’Água fundada há nove anos pelo pastor Valmar Neves e que já conta com seis templos espalhados pelo Brasil.

A igreja surgiu de trabalhos sociais realizados com moradores de rua. Valmar era surfista e skatista e ajudava algumas igrejas, como a da pastora Baby do Brasil, a resgatar essas pessoas.

Foi então que ele pensou em criar uma ONG, mas acabou tendo um direcionamento de Deus em fundar uma igreja. O primeiro pastor formado por Valmar foi Alexander da Silva que passou por treinamentos práticos e estudo bíblico até ser levantado como líder, isso há oito anos.

Entre os novos pastores da igreja Pingo D’Água está Vitor Gabriel, 28 anos, ex-roqueiro que entrou para a denominação e já tem trabalhado como missionário pregando na praça do Marco Onze, no bairro de Santa Cruz, e também atuado como guitarrista da banda Pingo D’Água.

Em entrevista ao jornal Extra o jovem pastor conta que chegou na igreja com depressão e viciado em álcool e drogas. Ele foi morar em uma barraca dentro da sede da igreja e ali conseguiu se restabelecer e formar uma família.

Vitor tem dez tatuagens, usar alargador na orelha e piercing no nariz. Ele e outros pastores desta denominação não adotam o estilo clássico dos outros pastores que são sempre reconhecidos por usar terno e gravata.

“No início, alguns jovens ficam meio desconfiados, até com um certo preconceito, porque não usamos terno e gravata. Isso é quebrado quando nos veem falando de Deus como nas outras igrejas. Só que de uma forma mais livre”, disse.

Jefferson Nunes, 24 anos, também é pastor na Pingo D’Água e disse que não se importa em pregar de bermuda e camiseta. “Venho pregar assim. Não tem grilo”.

As gírias fazem parte do vocabulário não só dos pastores como do público que frequenta a igreja ou é evangelizado pelos missionários. A linguagem é usada para identificação assim como as músicas que fazem parte do momento de louvor dos cultos que geralmente são canções de reggae, rock ou pop. Fonte: Gospel Prime

OUTRAS NOTÍCIAS