Pacheco projeta reforma tributária em até 8 meses e discute novo auxílio

rodrigo-pacheco-06012021124405582

Os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), se reuniram na manhã de hoje para definir detalhes sobre as reformas que pretendem aprovar em 2021. Eles prometeram que o Congresso Nacional aprovará a reforma tributária em um prazo de 6 a 8 meses e também revelaram o início de uma conversa para criar um novo auxílio emergencial. Pacheco afirmou que a reunião de hoje não tratou do conteúdo da reforma tributária, apenas do cronograma. Eles definiram uma agenda para tramitação do projeto. O relatório da comissão mista, feito por Aguinaldo Ribeiro (PP), deve ser entregue até o final de fevereiro. Então, o presidente da comissão, Roberto Rocha (PSDB), começará o diálogo com deputados e senadores.

“Temos a previsão que, de 6 a 8 meses, podemos ter concluído a reforma tributária no Congresso Nacional, tanto na Câmara quanto no Senado. É o que mercado e sociedade esperam de nós: uma reforma justa, que entrega um sistema de arrecadação simplificado e com mais justiça social, não inibindo o setor produtivo. Esses serão os objetivos de mérito”, Rodrigo Pacheco

Os presidentes não definiram se a tramitação começará na Câmara ou no Senado, mas disseram que isso não é importante, pois não haverá busca por protagonismo, nas palavras deles. Segundo Lira, as duas Casas já ajustaram como será a divisão para tratar de outros dois projetos importantes para o governo. “Cabe a nós, deputados, andar com a reforma administrativa. E no Senado, com a PEC Emergencial, cumprindo a nossa vontade de que a pauta legislativa seja conjunta, harmônica, independente e proativa para o Brasil”, declarou Lira, sem dar um prazo para que essas outras medidas sejam aprovadas.

Auxílio emergencial Pacheco disse que, na reunião de hoje, eles não conversaram sobre a possibilidade de criação de um novo auxílio emergencial. Mas questionado por jornalistas sobre o assunto, ele afirmou que está começando a conversar sobre o assunto com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. “Hoje conversei com o Paulo Guedes e solicitei a ele que pudesse realizar um encontro conosco para começar a discutir efetivamente a necessidade de ter assistência social com equilíbrio fiscal. E para entender todos os fundamentos econômicos. Temos absoluto compromisso de entregar à sociedade algum programa social que possa socorrê-la”, concluiu o presidente do Senado.

Informação – UOL

OUTRAS NOTÍCIAS