Operação da Receita Federal apreende brinquedos, acessórios de celular e eletroeletrônicos falsificados

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Uma operação da Receita Federal apreendeu R$ 250 mil em brinquedos, acessórios de celular e eletroeletrônicos falsificados nesta quinta-feira (20), em três lojas do centro de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

Segundo a Receita Federal, a ação foi a 5ª operação de combate à pirataria, contrabando e descaminho em 2021. Até o momento, o órgão já retirou de circulação R$ 4 milhões de produtos falsificados na Bahia, em quase cinco meses.

As mercadorias que circulam sem pagamento de impostos são retiradas de circulação para coibir a concorrência desleal com os comerciantes que vendem produtos originais e também para proteger o consumidor, já que alguns produtos oferecerem riscos a saúde.

“Nós temos casos em que alguns celulares explodem, por exemplo, quando a pessoa coloca um carregador, que não é da marca. Então além da gente tirar de circulação produtos falsificados, nós estamos também cuidando da saúde da população”, disse o auditor fiscal da Receita Federal da Bahia, Joselito Correia.

De acordo com a Receita Federal, as cidades em que mais ocorrem apreensões são: Feira de Santana, Barreiras e Vitória da Conquista.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) alertou que a pandemia do novo coronavírus provocou mudanças na rota do contrabando na Bahia.

“Houve um movimento cíclico de alterações do norte do país para o sul do país. O cigarro vinha principalmente do Paraguai, mas estamos percebendo que existem fontes oriundas dos países do Caribe e isso tudo tem a ver com a questão de mudanças do transporte, mudanças de logística relacionados a pandemia”, contou o chefe de operações especiais da Polícia Rodoviária Federal, Jader Ribeiro.

A pandemia também alterou a lista de produtos mais apreendidos. Em 2019, foram apreendidos mais de R$ 24 milhões em cigarro, em seguida estão os eletroeletrônicos com R$ 19 milhões, depois os óculos com R$ 5 milhões e bolsas e acessórios R$ 2,3 milhões.

Já durante a pandeia, em 2020, o volume do dinheiro apreendido com cigarros caiu pela metade (R$ 12 milhões), mas continua como o produto mais apreendido. Em segundo lugar, seguiu os eletroeletrônicos (R$ 1,5 milhão) e depois os produtos de informática com R$ 1,4 milhão.

Uma pessoa que for responsabilizada após uma apreensão de produtos falsificados pode responder por sonegação, crimes de relação e consumo, receptação, descaminho e contrabando. As penas variam e podem chegar a cinco anos de reclusão.

Informações: G1

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