Novos diálogos podem levar Luiz Argolo a renunciar

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Depois de tentar por 15 dias intimar o deputado federal baiano Luiz Argolo (Solidariedade) a prestar esclarecimentos sobre as denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, a Corregedoria da Câmara dos Deputados decidiu dar ele por intimado.

A decisão permite que Argolo passe a responder a um processo por quebra de decoro parlamentar, por ter mentido sobre suas relações com o doleiro, ao final do qual poderá ter seu mandato cassado.

Com a iminência da abertura do processo contra Argolo, figuras próximas a ele passam a defender que renuncie o quanto antes ao mandato de deputado a fim de preservar seus direitos políticos. A iniciativa, entretanto, dependeria de conversas que o parlamentar teria no dia de hoje tanto com advogados da área eleitoral quanto com o presidente estadual do partido, seu colega de Câmara Marcos Medrado.

A situação de Argolo teria ficado mais crítica desde ontem, depois que a Folha de S. Paulo relatou um novo suposto diálogo entre o deputado e Youssef, na qual ele pede ao doleiro que pague um ou dois caminhões de bezerros para suas fazendas.

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