‘Não aguentamos mais’, dizem familiares de jovem com problemas psiquiátricos e viciada em crack que pedem ajuda para internar

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A família de uma jovem de 31 anos está desesperada em busca de uma clínica psiquiátrica para internar a moça compulsoriamente. Moradora de Sussuarana, em Salvador, a mulher tem problemas mentais e se tornou usuária de drogas há cerca de dois anos, o que piorou muito sua situação.

Por causa do vício em crack, a moça se tornou extremamente agressiva e já agrediu a mãe, a irmã e outros familiares, além de vender praticamente todos os itens que estavam na casa da família. Em uma das crises de abstinência, a jovem chegou a destruir uma porta para tentar fugir do local, mas acabou contida.

Ela é aposentada, mas gasta tudo em drogas e já chegou a catar latinha para comprar crack. Em casa, só não vendeu a cama, o sofá e a geladeira porque não conseguiu carregar. Até a cadeira de rodas da própria mãe, que tem quase 70 anos, a jovem tentou trocar por entorpecentes.

A moça já usou uma faca para ameaçar a mãe e a irmã e só não teria acontecido uma tragédia porque vizinhos intervieram. Ela costuma ter uma força enorme quando está em crise e também some por dias para se drogar na rua.

Anatália Almeida não aguenta mais ver a situação deplorável em que sua irmã se encontra e o sofrimento pelo qual sua mãe passa todos os dias. Por isso, procurou o Balanço Geral nesta quarta-feira (8) para pedir que alguma clínica psiquiátrica interne a jovem mesmo sem o consentimento da mesma.

“Estamos desesperados, não temos mais estrutura física para segurar minha irmã por três horas quando ela está em abstinência. Foi horrível vê-la caída daquele jeito após usar crack. Estou com medo de perder minha mãe, que tem problemas de saúde. Estou em tempo de sair doida, tudo é só comigo, uma pressão muito grande. Tenho meus filhos, minha vida. Ela diz que não quer se internar. Meus filhos já viram ela usando crack, com aquele cheiro horrível, aqui em casa. Não queremos deixa-la desse jeito, precisamos de ajuda para a internação dela, mesmo contra a vontade dela”, relatou Anatália.

Quem puder ajudar, Anatália disponibilizou o contato (71) 98863-0195.

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