Nanda Costa e os padrões estéticos: “Sempre me cobrei muito”

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Nanda Costa também já lidou com as cobranças internas para se encaixar em padrões de beleza. A atriz contou que, por um tempo, acreditou que as mulheres magras tinham mais chance de trabalho nas telinhas.

“Nunca me pediram nada, mas eu sempre me cobrei muito. Fui uma menina normal, mas me achava gordinha. Me sentia diferente das mulheres que estavam na capa da revista ou protagonizando novelas. Via que geralmente as meninas mais magras e com um padrão de beleza específico conseguiam mais trabalhos. Por isso que a representatividade é tão importante”, conta ela, que aprendeu o segredo do equilíbrio.

“Quando conseguia um papel, queria estar magra e sarada em um mês. Aprendi que não é assim que funciona. O Jun (Igarashi), que morreu há um ano, me ensinou a ir com calma e que era melhor treinar um pouco todos os dias e poder tomar uma cervejinha na sexta. Me ensinou a ter equilíbrio.”

Aos 34 anos, Nanda se diz feliz com o que vê no espelho e sem as neuras do passado. Ela até se permitiu pegar mais leve nos treinos durante a pandemia. “Nunca fui tão feliz como agora. Hoje sou saudável. Mas também nem estou treinando tanto porque estou com muito medo de pegar Covid e por isso tenho realmente respeitado o afastamento social. Tenho treinado em casa, mas é mais complicado. Fico mais cansada e como já estou no chão, às vezes viro pro lado e durmo (risos)”, diz ela, que estava praticando Muay Thai antes da pandemia.

Ela também ressalta que é preciso se atentar mais pela busca pela perfeição e falou sobre a moda dos filtros de beleza.

“Agora tudo é filtro, Photoshop… Esses dias fui fazer uma foto sem filtro e pensei: ‘Que abatida’. Mas qual o problema disso? Tem gente indo ao dermatologista para pedir para ficar igual ao filtro. Não existe perfeição e tudo bem nisso.”

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