MP-BA pede prisão de suspeitos envolvidos em duplo homicídio do Atakarejo

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O Ministério Público estadual informou por meio de nota que recebeu os pedidos de medidas cautelares, nesta sexta-feira (7), resultantes do inquérito que apura o crime ocorrido em 26 de abril em um supermercado da rede Atakarejo, no bairro de Amaralina. Na ocasião, Bruno Barros da Silva, 29 anos, e Ian Barros da Silva, 19 anos, respectivamente tio e sobrinho, foram encontrados mortos após um furto de carne no estabelecimento. Os corpos foram encontrados no porta-malas de um carro, com marcas de tortura e de tiros.

O Ministério Público informou que “se manifestou pelo pedido de prisão preventiva das supostas pessoas que executaram o crime, como também, de prepostos da rede Atakarejo por terem contribuído com o desfecho trágico”. Há indícios de que as duas vítimas teriam sido entregues a traficantes por funcionários do estabelecimento.

Ainda nesta sexta, o Ministério Público se manifestou “pelo pedido de busca e apreensão de aparelhos celulares, instrumentos telefônicos,  telemáticos, eletrônicos, câmeras de segurança e de todos os elementos que guardam relação direta com o objeto da apuração”.

Na última terça (4), a diretora do DHPP, delegada Andrea Ribeiro, informou que as investigações estão avançadas. “Mais de 10 pessoas já foram ouvidas e seguimos com desdobramentos das apurações”, afirmou, na ocasião.

Em nota, a rede Atakarejo declarou que “repudia o fato ocorrido e manifesta total solidariedade às famílias das vítimas de violência na loja do Nordeste de Amaralina, em Salvador”. “Desde o início, a empresa vem colaborando com as autoridades policiais. O Atakarejo informa que foi aberta sindicância interna que decidiu pelo afastamento dos seguranças até que os fatos sejam devidamente esclarecidos pelas autoridades competentes”, ressaltou.

“Sempre norteado por ideais de justiça, responsabilidade e total transparência, o Atakarejo é uma empresa que atua na Bahia há 26 anos, com 23 lojas, gerando 6.300 empregos diretos e tem a honra de abastecer as casas e negócios dos baianos. A empresa reafirma o compromisso com o seu código de ética e conduta e que jamais irá tolerar qualquer ato de violência”, completou a rede.

Informações: Bnews

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