Moradores e comerciantes do distrito lamentam a possibilidade de não realização do São Pedro de Humildes

A possibilidade de não realização do São Pedro de Humildes pela prefeitura de Feira de Santana deixou moradores e comerciantes da localidade entristecidos. Eles contaram que todos tinham a expectativa da retomada da festa após o período de pandemia, mas infelizmente tudo indica que não irá ocorrer por falta de orçamento destinado à festa.

Odenir Pimenta que é morador do distrito relatou que a falta da festa impacta diretamente na economia do local. Ele contou que tem amigos e parentes que trabalham no evento, já estavam inclusive se programando para colocar barracas e vender produtos, e sem o São Pedro, ficarão prejudicados.

“Algumas cidades já voltaram com força total e aqui não. O prejuízo vai ser grande para quem esperava a festa. Aqui o pessoal aluga casa, coloca barraca, circula muito dinheiro nesse período”, acrescentou.

Nerivaldo Santana que é morador de Humildes há 35 anos, disse que já trabalhou no São Pedro como barraqueiro e o momento é sempre bom para quem quer garantir uma renda extra. De acordo com ele, a movimentação de pessoas e do comércio enriquece o distrito e Feira de Santana e já houve momentos de circularem pelo local aproximadamente 60 mil pessoas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Muita gente espera essa época do ano para faturar e sem o evento acontecer vai acabar perdendo.

Comerciante e moradora do distrito, Virgínia Soares afirmou ao Acorda Cidade que trabalha no São Pedro de Humildes desde o primeiro ano da festa vendendo licores e outras bebidas.

Este ano ela estava com uma expectativa de fazer bons negócios e abastecendo o seu estoque de licor, mas sem a realização da festa, a saída será revender o produto para outros locais, ou estabelecimentos fixos.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Estávamos esperando o retorno há dois anos. Vários lugares liberaram as festas e aqui não vai ter. Eu participo também do Arraiá do Comércio, que este ano não acontecerá. É um prejuízo grande. Eu estava me programando já e fazendo o licor para vender. Na minha casa são seis pessoas que dependem do meu trabalho”, lamentou.

Em contato com a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) do município, é aguardado retorno.

Informações: Acorda Cidade

OUTRAS NOTÍCIAS