Mesmo descontente, Maia diz que não vai endossar impeachment de Bolsonaro

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o ministro da Economia Paulo Guedes receberam da Frente Parlamentar pela Reforma Administrativa suas sugestões para a proposta. Maia disse que será instalada uma comissão de congressistas para avaliar a proposta de reforma administrativa em até 3 semanas. Ainda não está definido se a comissão será de deputados ou misto, junto com os senadores. Nas propostas entregues pede a inclusão dos atuais servidores e membros do judiciário no texto que será analisado. Sérgio Lima/Poder360 08.10.2020
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o ministro da Economia Paulo Guedes receberam da Frente Parlamentar pela Reforma Administrativa suas sugestões para a proposta. Maia disse que será instalada uma comissão de congressistas para avaliar a proposta de reforma administrativa em até 3 semanas. Ainda não está definido se a comissão será de deputados ou misto, junto com os senadores. Nas propostas entregues pede a inclusão dos atuais servidores e membros do judiciário no texto que será analisado. Sérgio Lima/Poder360 08.10.2020

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que não vai dar aval à sequência de um projeto de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

Questionado pela coluna se haverá andamento no processo de afastamento do presidente, respondeu por WhatsApp: “Não”.

A possibilidade de ele dar seguimento ao impechmeant tomou corpo depois que aliados de Maia informaram à Folha que ele, descontente com a interferência do presidente na sucessão na Câmara dos Deputados, poderia endossar o pedido de afastamento.

A Folha ouviu o relato de três políticos próximos a Maia, além de outro parlamentar que afirma ter colhido​ essa informação do coordenador político do governo, o general Luiz Eduardo Ramos.

O presidente da Câmara tem o poder de decidir, de forma monocrática, se há elementos jurídicos para dar sequência à tramitação do pedido. O impeachment só pode ser aberto, no entanto, com o aval de pelo menos dois terços dos deputados federais (342 de um total de 513). Depois de votado na Câmara, ele segue para o Senado. Se aberto, o presidente da República é afastado do cargo.

Informação – Folhapress

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