Mães e responsáveis realizam manifestação para cobrar reforma de Escola Municipal no bairro Parque Getúlio Vargas

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As mães e responsáveis de estudantes da Escola Municipal Dr. Nilton Bellas Vieira, localizada no bairro Parque Getúlio Vargas em Feira de Santana, realizaram uma manifestação no final da manhã desta quarta-feira (4), para cobrar a reforma que ainda não foi iniciada na unidade escolar.

Em entrevista ao Acorda Cidade, avó de dois estudantes, Jocelita Souza Ferreira, informou que após início da pandemia, a Secretaria de Educação informou que aproveitaria o período para realizar alguns reparos na escola, mas estes nunca foram feitos.

“Quando começou a pandemia, falaram que não iria ter aula. Tudo bem, voltamos para casa e os casos começaram a aumentar, tudo parou, não teve mais aula presencial em 2020 e disseram que iriam reformar a escola. Acontece que já se passaram dois anos e nada foi feito, abandonaram a escola e está aí entregue ao mato. Eu ainda lembro que ano passado, quando começou a ter aula de forma remota, eu vinha aqui, pegava as atividades e retornava para casa.”, contou.

Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com Jocelita Souza, os estudantes não estão tendo aula na Escola Municipal Dr. Nilton Bellas Vieira.

“Os meninos ficaram todo este período sem ter aula e agora que as aulas foram retomadas, eles decidiram colocar os estudantes na Escola Amélia Dourado, que fica lá no SIM. O carro passa aqui na Dr. Nilton Bellas Vieira e leva todos os estudantes e depois traz de volta. Porém o que é que acontece? Algumas mães se atrasam e acabam perdendo o transporte, então voltam para casa ou arrumam uma forma de levar o filho até a outra escola. Todo dia está sendo esse transtorno, e se a gente for parar para analisar, a escola de lá do bairro SIM, está pior do que a Nilton Bellas Vieira, disseram que os vândalos estavam invadindo o local, roubando algumas coisas, e por isso, decidiram ativar a escola e levar os estudantes daqui, para lá”, informou ao Acorda Cidade.

Jocelita Souza, ainda explicou que esteve na Secretaria de Educação, chegou a conversar com a secretária Anaci Bispo Paim, e foi nformada que a reforma seria iniciada em fevereiro deste ano.

“Eu estive lá na secretaria, cheguei a conversar com a secretária, ela me disse que estava no aguardo de uma verba de um vereador, para que o prefeito pudesse aprovar o início da obra, seria no início de fevereiro, mas até hoje, nada. Eu retornei à secretaria para entender o que estava acontecendo e já não fui mais atendida por ela, outra pessoa que me atendeu, e por isso que nós, mães e responsáveis, queremos que os nossos filhos, netos, voltem a estudar aqui na Escola Municipal Dr. Nilton Bellas Vieira”, concluiu.

Ao Acorda Cidade, a secretária municipal Anaci Bispo Paim, informou que o prefeito autorizou a reforma, ainda no mês de agosto do ano passado. De acordo com ela, a unidade escolar, passará a ter mais de mil metros quadrados.

“A Escola Municipal Dr. Nilton Bellas Vieira, teve a sua reforma autorizada pelo prefeito no dia 31 de agosto do ano passado, e a escola está com um projeto de grande ampliação, passando a ter um novo pátio coberto, área de recreação com arquibancada, nova biblioteca, salas administrativas para direção, coordenação e secretaria, além de banheiros adaptados. Esta escola sai de 445 m², para 1.252 m², e agora ficamos no aguardo para dar a ordem de serviço desta reforma”, informou.

Ainda segundo a secretária, por conta desta reforma, os estudantes não poderiam ficar na unidade.

“Como não havia a possibilidade dos estudantes permanecerem na escola, precisávamos fazer um remanejamento, então passamos esta situação para a direção, e foram procurados diversos espaços que pudessem alocar estes estudantes, mas infelizmente não foi encontrado um local ali nas proximidades da comunidade. Nós temos um convênio com a Escola Amélia Dourado, e transferimos estes estudantes para esta escola. Estamos disponibilizando um transporte escolar, para que faça o deslocamento destes estudantes, no sentido de viabilizar o acesso. Nós esperamos que seja uma reforma que seja concluída dentro do prazo de 12 meses, e assim, os alunos poderão retornar para a escola de origem devidamente reformada”, concluiu.

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