Luiz Argôlo tem até quarta para se defender na Corregedoria da Câmara

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O chá de sumiço que o deputado federal Luiz Argôlo (SDD) tomou desde as divulgações de conversas que ligam o parlamentar baiano ao doleiro Alberto Yousseff, preso na operação “Lava Jato” da Polícia Federal, inevitavelmente terá que terminar na próxima quarta-feira (14/05).

Nesta quinta (08/05), o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB), solicitou pressa ao corregedor, deputado Átila Lins (PSD), na análise da representação feita contra o político, que é membro da Executiva Nacional do Solidariedade, partido criado em novembro do ano passado e liderado pelo deputado Paulinho da Força.

“Aqui ou acolá cometem erros, equívocos e a Casa tem que ser exemplar no seu lado de punir e repreender. Vamos apurar. Direito de defesa o parlamentar terá. E a Câmara tem que ser rápida, portanto, na apuração e na sua decisão”, disse o peemedebista.

Além da representação junto à Corregedoria, corre contra Argôlo uma representação no Conselho de Ética da Casa, formalizada nesta quarta (7) pelo PSol. “O deputado tem cinco dias regimentais para apresentar sua defesa e imediatamente virá o parecer da Corregedoria e eu levarei à Mesa em 24 horas”, garantiu o presidente da Câmara.

Conforme informações dadas à agência de notícias da Câmara, a assessoria de Luiz Argôlo informou que o deputado se defenderá das acusações apenas na Corregedoria e no Conselho de Ética. Já a data ainda é uma incógnita. Ontem, o vice-líder do Psol, Chico Alencar, em entrevista ao Bocão News, cobrou uma manifestação de Luíz Argolo “para o bem do parlamento”.

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