Joanna lembra depressão que quase custou sua vida: “Pedido de socorro”

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Subir no bloco de largada, pular na água, nadar e sair da piscina feliz com qualquer que seja o resultado. Joanna Maranhão recuperou a alegria em praticar o esporte. A redescoberta não foi fácil. Há dois anos, passava pelo momento mais obscuro de sua vida. Foi ao fundo poço ao descobrir e se culpar por uma dívida bancária da mãe no valor de R$ 400 mil. Desesperada, a pernambucana de 28 anos, que também lutava para se recuperar do trauma dos abusos sexuais sofridos na infância, chegou a tentar duas vezes colocar fim ao sofrimento atacando contra a própria vida. Hoje, no Mundial de Kazan, comemora o recomeço e a realização em voltar a encontrar motivos para sorrir com os pequenos detalhes do dia a dia.

– Eu não tinha coragem de fato para acabar com a minha vida, mas era um pedido de socorro. Foi muito bom ter ido nem ao fundo do poço, mas ao subsolo. Tive contato com a pior versão de Joanna. Isso me ajudou a estar aqui hoje e valorizar a vida como eu valorizo hoje – afirmou a nadadora, que na infância sofreu abusos sexuais de seu treinandor na época.

A Joanna Maranhão de Kazan nem de longe lembra a de Barcelona, em 2013. No último Mundial, a pernambucana vivia o momento mais difícil de sua vida. Lutando contra uma grave depressão, chegou a ter uma crise de pânico antes de uma das provas. A nadadora não aguentou a pressão que ela mesma havia colocado sobre si para ter bons resultados na Espanha e, assim, atrair patrocínios para diminuir a dívida de sua mãe.

 

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