Insegurança atrapalha trabalho de comerciantes no Centro de Abastecimento

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A Prefeitura Municipal determinou o fechamento do Centro de Abastecimento aos domingos em virtude da falta de segurança. O decreto dificulta o trabalho de comerciantes, principalmente da área do Ceasa que encontram dificuldades para organizar a mercadoria que vem de outras cidades e precisa ser descarregada e justamente no domingo é que este serviço poderia ser feito para começar a semana de maneira mais ordenada.

Comerciantes reconhecem que a insegurança reflete nesta e em outras situações no entreposto. “O problema não é apenas em dia de domingo. É todo dia. Eu venho descarregar laranjas aqui frequentemente e, em uma determinada quarta-feira, dois de meus funcionários estavam dormindo no caminhão, que estava estacionado aqui dentro, quando foram abordados por dois meliantes que colocaram armas de fogo na cara deles e levaram seus celulares e pertences de valor. E isso não foi um caso isolado, não. Acontece com frequência, inclusive na luz do dia também”, relata um caminhoneiro que preferiu não se identificar.


Outra vítima da violência no Centro de Abastecimento foi o comerciante Alexandre, que é proprietário de um ponto que vende frutas, legumes e verduras no atacado. “Eu já fui assaltado aqui um tempo atrás e foi uma experiência terrível. Além do susto, do perigo e da tensão do momento, amarguei um tremendo prejuízo, pois o dinheiro roubado seria destinado a pagamento de fornecedores e para fazer compra de mercadorias. A segurança aqui é muito precária mesmo”, conta o comerciante.

Outro comerciante inseguro, Márcio também reclama da falta de segurança e ressalta que casos de assalto são frequentes, até mesmo na luz do dia. “A segurança aqui é praticamente zero. Não tem segurança nenhuma. Muitos fregueses, como comerciantes de cidades circunvizinhas, já foram assaltados aqui dentro e deixam de vir aqui comprar por causa disso. A coisa mais rara desse mundo é uma viatura da polícia passar por aqui à noite. Durante o dia, então, nem se fala. Aí é que a gente não vê mesmo, nem policiais, nem guardas municipais. Não parece nem que tem uma base da Guarda Municipal aqui dentro”, relata Márcio.

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