Henrique, da dupla com Juliano, estaria sendo procurado pela Justiça por conta de uma agressão a um homem após uma festa em 2018. Denunciado nas esferas criminal e cível, o cantor pagou uma indenização para se livrar da primeira acusação, mas nunca compareceu para se defender da segunda.
O caso aconteceu após a festa de um aniversário de Marília Mendonça. Thiago Martins da Silvia, que é técnico em aparelhos de ar-condicionado e aquecedores, alegou que, ao pegar o celular para acessar a galeria de fotos, recebeu um soco na boca do músico, além de ser agredido por outras seis pessoas. Eles acharam que a vítima queria filmar o evento.
De acordo com o Cíntia Lima, do Em Off, Thiago Martins abriu um processo contra Henrique nas varas criminal e cível. Nas duas, o valor pedido foi de R$ 50 mil. Entretanto, na primeira denúncia o cantor fez um acordo chamado “Transação Penal”, pagou R$ 7,5 mil e encerrou o chamado.
Quando o assunto é a vara cível, Henrique nunca teria comparecido ao tribunal. A Justiça teria tentado entrar em contato com o artista em três ou quatro oportunidades. A intimação teria sido enviada até para o endereço da empresa da dupla, que fica em Goiânia. De acordo com a reportagem, a Justiça teria tido ciência que o cantor mora em uma fazenda de Tocantins e deve enviar uma Carta Precatória.
Na época o delegado Antônio André Santos Júnior, declarou que Henrique seria ouvido. O delegado explicou que a defesa do artista afirmou que, em virtude da agenda cheia de shows, Henrique iria se pronunciar sobre o caso apenas diante do juiz. Antônio André afirmou que nenhuma das testemunhas ouvidas disseram ter visto a briga entre entre Henrique e Thiago
O que diz Henrique e sua assessoria?
Procurada, a equipe que cuida da carreira do sertanejo enviou uma nota ao Metrópoles e explicou a situação. Confira, na íntegra, o pronunciamento.
“Henrique tem a vida pública e soa contraditório dizer que a Justiça não consegue encontrá-lo. Conforme observado na matéria, Henrique reside há anos em sua fazenda no Tocantins onde sempre esteve à disposição das autoridades, não tendo qualquer motivo para esconder-se ou esquivar-se de nenhuma intimação; de forma que, tão logo comunicado oficialmente, tomará as providências cabíveis”.