Governo lança ações de prevenção à violência

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Por dia, 15 pessoas, em média, são assassinadas na Bahia. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP-BA), no primeiro semestre deste ano, foram registrados 2.818 homicídios no estado.
Estes números exemplificam a onda de violência enfrentada atualmente pela Bahia e por todo o Brasil, que registrou 46.881 assassinatos no ano passado, conforme levantamento do Ministério da Justiça.

Para mudar este quadro, o governo do estado lança, nesta quarta-feira, 4, um pacote de oito ações de prevenção à violência por meio do desenvolvimento social nas áreas de Bases Comunitárias de Segurança (BCS) na capital e interior.

A cerimônia de apresentação das ações, que integram o programa Pacto pela Vida (PPV), acontece nesta quarta, às 9h, na Arquidiocese de São Salvador, no Garcia, com a presença do governador Rui Costa.
Vão participar do evento os secretários de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Geraldo Reis, de Educação (SEC), Osvaldo Barreto, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Álvaro Gomes, além de representantes do Poder Legislativo, Defensoria Pública do Estado e beneficiários do PPV.

Entre as ações está previsto o lançamento do edital de implantação dos Núcleos de Direitos Humanos (NUDH), estrutura que levará serviços de cidadania às BCSs.

Também serão lançados editais e assinados convênios com entidades executoras de diversos projetos nas áreas de atendimento a usuários de drogas, redução e danos, prática de esportes, cultura, capacitação para o mercado de trabalho, entre outras ações de inclusão social e econômica. O Projeto Axé é um dos parceiros do governo nas ações.

O investimento é de cerca de R$ 50 milhões, com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Funcep). A estimativa do governo é que pelo menos 66,3 mil pessoas sejam beneficiadas pelas ações, que estão sob a tutela das Câmaras Setoriais de Prevenção Social e de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas.
O público-alvo das atividades, segundo Geraldo Reis, são pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas não apenas do ponto de vista da renda. “É necessário darmos ênfase à constituição de novas referências éticas e morais para nossa juventude”, frisou. As ações, conforme o secretários, já se iniciam este ano.

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