Garoto de 3 anos espancado pela mãe e padrasto tem morte cerebral

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O garoto de 3 anos que foi espancado pela mãe e pelo padrasto, na cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia, teve morte cerebral, segundo informações divulgadas neste domingo (5) pela Polícia Civil. Não há detalhes sobre o sepultamento da criança.

De acordo com o delegado Marcelo Paiva, que investiga o caso, a morte foi confirmada na sexta-feira (3), após testes realizados no Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. O menino ficou internado na unidade de saúde, em estado grave, por cinco dias.

Os suspeitos, identificados como Jamile Jesus dos Santos e Anderson Avelino dos Santos, confessaram as agressões em depoimento. Segundo o delegado, a mãe da criança disse que teria espancado o menino após ele pegar biscoitos escondido.

Segundo o delegado, a mulher contou que a surra seria para educar o garoto. O menino foi agredido com um cipó, levou socos na cabeça e teve queimaduras nas mãos.

O casal teve prisão preventiva decretada e segue detido no sul do estado. O homem foi transferido para o Conjunto Penal de Eunápolis, também no sul do estado. Já a mulher, está custodiada na Delegacia de Porto Seguro. Ela deve ser transferida para um presídio nos próximos dias.

O garoto foi espancado no bairro Mercado do Povo, onde morava com a mãe e o padrasto. Após a agressão, ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelo casal, que foi preso logo em seguida. O crime ocorreu na noite do último domingo (29).

De acordo com a polícia, a médica que atendeu a criança na UPA disse que o garoto chegou à unidade com marcas de espancamento, queimaduras nas mãos e múltiplas escoriações no corpo. No local, o menino foi diagnosticado com traumatismo craniano. Em seguida, ele foi levado para o hospital.

De acordo com o Conselho Tutelar, o pai da criança, que não teve a identidade divulgada, foi localizado e esteve em Porto Seguro. Ele é pai de outros quatro dos seis filhos de Jamile Santos. As crianças vão morar com o pai em Ubaitada, também no sul da Bahia, informou o Conselho. As outras crianças devem ser cuidadas por outros familiares.

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