Fotógrafo de ensaio com 21 modelos nuas em varanda de Dubai foge da cidade e modelos são deportadas

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O fotógrafo que clicou 21 modelos nuas na varanda de um apartamento em Dubai, nos Emirados Árabes, conseguiu fugir da cidade. Suas retratadas não tiveram a mesma sorte e estão todas presas.

Alexander Ten disse ao site russo “Life” que foi contratado pelo magnata Vitaliy Grechin, de 41 anos. O ucraniano de passaporte americano também acabou detido por causa do ensaio, que teria sido idealizado por ele.

De acordo com o Extra, o russo Alexey Kontsov, de 33 anos, chefe da empresa de TI Involta, foi detido sob suspeita de estar presente no momento do ensaio. A empresa, no entanto, diz que ele não tem envolvimento com o caso.

“Naquele dia, elas (as modelos) estavam relaxando com Vitaliy na piscina do prédio onde Alexey morava. Havia um fotógrafo, Alexander Ten, com eles. À noite, o grupo foi autorizado a subir ao apartamento de Alexey para trocar de roupa. Elas ficaram lá por apenas meia hora. Nesse período as garotas saíram para a varanda para admirar a vista. Alexander Ten, o fotógrafo, sugeriu que posassem para uma fotografia”, afirmou a empresa através de nota.

Contudo, fotos postadas nas redes sociais indicam que as modelos não foram ao apartamento apenas para trocar de roupa. Em uma das imagens, elas aparecem nuas dentro do apartamento, ao redor de Grechin, que toca piano.

O fotógrafo negou a versão apresentada pela Involta. “Eu não sugeri nada. Eu sou um fotógrafo comum. Esta foi uma sessão de fotos especial para Vitaliy Grechin e suas necessidades. Disseram-me para chegar na hora e local marcados e tirar fotos das meninas, então eu cheguei. Fui pessoalmente contratado por Grechin. Acredito que a empresa Involta fez tal declaração para buscar a liberdade de Kontsov”, descreveu Ten.

Uma das modelos, a ucraniana Irina Sotulenko, de 23 anos, contou antes de ser presa que foi forçada a fazer o trabalho. Se não fosse nua para a varanda, ela e as demais modelos não seriam pagas pelo trabalho, segundo reportagem do “Sun”.

“Eu falei para elas: Gente, estamos num país árabe, não vamos nos exibir, mas fomos forçadas a ir para a varanda, tiramos fotos e Deus sabe o que virá a seguir”, relatou. As modelos devem ser deportadas.

Já as modelos, que foram presas após serem clicadas nuas para um ensaio fotográfico na varanda de um apartamento em Dubai, nos Emirados Árabes, foram deportadas nesta sexta-feira (16). A maior parte delas, todas ucranianas, embarcou em um avião para Kiev (Ucrânia).

Elas ficaram nove dias na prisão, sem contato com família e advogado. As jovens estão proibidas de voltar a Dubai por pelo menos cinco anos. Ainda assim, comemoraram o desfecho do caso.

De acordo com o Extra, uma das moças teve que ficar em Dubai por estar com a Covid-19 e uma outra não pôde viajar, pois ainda tem que responder a uma acusação não relacionada ao ensaio fotográfico.

Em um dos relatos, uma modelo contou que uma detenta grávida – que não relação com o ensaio fotográfico – acabou morrendo perto delas, o que rotulou como “bárbaro”.

As jovens disseram que ficaram em celas apertadas, sem janelas e anti-higiênicas, sem acesso a itens básicos como papel higiênico e escovas de dente. Elas teriam dormido em camas sujas e sem lençóis.

“Fomos levados para uma sala chamada escura, que é um local para detidos perigosos”, afirmou uma modelo identificada apenas como Diana, em entrevista ao site “Mash”.
Irina Sotulenko, de 23 anos, citou que ela e as colegas eram xingadas frequentemente de “prostitutas”.

O magnata americano-ucraniano Vitaliy Greshin, de 41 anos, que organizou e financiou o ensaio com as 21 modelos, continua preso em Dubai.

Informações: Extra

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