Felipão usa um esquema mais ofensivo na Copa das Confederações

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A Seleção Brasileira vai em busca do seu quarto título da Copa das Confederações. O adversário da estreia é o Japão, amanhã, às 16h,  em Brasília.

Felipão aproveitou a semana de treinamentos para ajustar o time. A formação tática que o técnico irá utilizar na competição não é segredo para ninguém.

A nova família Scolari joga em um 4-2-3-1, bem diferente do time que conquistou o penta na Coreia do Sul e Japão em 2002. Na ocasião, Felipão optou por atuar com três zagueiros num esquema 3-5-2. Roque Júnior, Edmilson e Lúcio formavam o trio defensivo do time, que contava com Rivaldo e Ronaldo para resolverem lá na frente.

O Brasil de 2013 está mais leve e ofensivo, além de ter uma consistência melhor no setor defensivo. A dupla de zaga formada por Thiago Silva e David Luiz, titulares do PSG e Chelsea, está entre as melhores do mundo.

No meio, Felipão não abre mão do seu volante de contenção. Em 2002 era Emerson; agora a função cabe a Luiz Gustavo. Fernando, revelação do Grêmio e que acaba de ser vendido por R$ 31 milhões para o Shakhtar Donestk, da Ucrânia, surge como opção.

No papel de segundo volante, o corintiano Paulinho. Mas, com a camisa amarela, o jogador não terá tanta liberdade ao ataque como no time paulista. Paulinho só fica mais solto quando Felipão muda o esquema e reforça o time com um terceiro volante.

Para completar o meio, três jogadores ofensivos. Neymar pediu para jogar com a 10 e nos recentes amistosos atuou centralizado, em vez da habitual ponta esquerda. Nesse caso, Oscar, o cérebro do time, cai mais pela direita e Hulk vai pra ponta esquerda. Mas todos têm liberdade. Importante é municiar Fred na área.

Essa nova versão da família Scolari tem a missão de acabar o jejum de títulos da Seleção. Desde a conquista da própria Copa das Confederações, em 2009, o Brasil foi eliminado nas quartas da Copa da África do Sul, em 2010, e da Copa América em 2011.

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