Exército planeja não renovar contrato de militares não se vacinaram contra Covid

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Exército está cogitando não renovar o contrato de militares temporários que não se vacinaram contra a Covid. Caso seja concretizada, a medida atingiria 70% do seu efetivo, que é composto por temporários. A decisão é sugerida pela cúpula do Exército em meio à irritação de Jair Bolsonaro após a Força recomendar a vacina e proibir militares de espalharem fake news.

De acordo com reportagem do Metrópoles, a proposta é respaldada pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira. Na visão de interlocutores, caso a regra entre em vigor, militares temporários que recusaram a imunização já estariam com os dias contados na caserna: teriam os contratos engavetados.

Segundo essa avaliação, o Exército considerará que quem rejeitou se imunizar e só se vacinou às pressas para renovar a permanência na Força não agiu de acordo com as ordens militares e, por isso, não merece seguir na força terrestre.

Ainda de acordo com informações do Metrópoles, pelo menos 32,2 mil militares do Exército, ou 15% de toda a tropa, recusaram a vacina contra a Covid. Na Aeronáutica, onde 4,3 mil fugiram da vacinação, os casos da doença passaram de 25 mil, com uma média de infecção quatro vezes maior do que a do Brasil.

Informações; Agência Brasil

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