Ex-prefeito da cidade de Ibititá e pré-candidato a deputado estadual nas próximas eleições parlamentares, Edcley de Souza Barreto, o Cafu Barreto (PSD), deixou a prisão nesta terça-feira (10). Ele havia sido detido pela Polícia Federal durante a Operação Rochedo, deflagrada na última sexta (5). A operação apura um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos federal repassados a Ibititá.
A soltura foi determinada pelo juiz Fábio Roque da Silva Araújo, da 2ª Vara Federal Criminal. Além de Cafu Barreto, outros dois investigados também foram liberados: Jocey Marques da Silva e Alexon de Araújo Santos. No entanto, Vanilson de Souza Sobral Filho e Leciano Marques da Silva seguem custodiados na sede da PF.
De acordo com a PF, a organização criminosa era formada por empresários, agentes públicos, advogado, contadores e “laranjas”, e desviou mais de R$ 7 milhões durante as gestões de Cafu (2013/2016 e 2017/2020).
A polícia registra ainda que as contas da prefeitura daquela cidade referente ao exercício de 2020 foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM/BA).
No dia da prisão, Cafu Barreto emitiu nota afirmando que durante a busca e apreensão “foi encontrada uma espingarda, e devido a apreensão da arma, houve detenção em flagrante, para averiguação e esclarecimentos”.
Ainda em nota, o ex-prefeito afirmou que a “abordagem dos agentes foi tranquila, e assim gostaria de informar que nossa pré-campanha segue firme”.
Além da prisão, a PF também apreendeu uma aeronave registrada em nome da empresa do ex-prefeito Cafu Barreto. A apreensão aconteceu na sexta-feira.