EUA pedem libertação de dissidente chinês condenado a 12 anos de prisão

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O governo dos Estados Unidos pediu, nesta quinta (1º), a libertação imediata do fundador de uma página on-line chinesa, condenado na última segunda-feira (29) a 12 anos de prisão na China por “divulgação de segredos de Estado”.

“Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com a condenação do ciberativista Huang Qi a 12 anos de prisão”, declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus, em um comunicado, pedindo a soltura imediata de Huang.
Ele já é um dissidente veterano na China.

Regularmente na mira das autoridades desde 2000, ele dirigiu o site 64 Tianwang –bloqueado no país– para recordar a repressão sangrenta do movimento de protesto da Praça da Paz Celestial em Pequim, em 4 de junho de 1989 (evento conhecido na China sob a data “6-4”).

O ativista, que está com problemas de saúde, de acordo com organizações de direitos humanos, foi preso em 2016, logo depois de ganhar o prêmio Repórteres Sem Fronteiras (RSF) – TV5 World Press Freedom Prize.

G1

Foto: Gillian Wong/Reuters

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