‘Eu já estava pressentindo que algo iria acontecer’, diz mãe sobre último contato com filha assassinada em Salvador

kezia

Inconformados com o crime contra a jovem Kesia Stefany da Silva Ribeiro, 21 anos, morta na madrugada do último domingo (17) em Salvador, familiares pedem justiça.

O corpo da jovem foi sepultado no final da manhã de ontem (18), no Cemitério São João Batista em Feira de Santana.

Ao Acorda Cidade, a mãe de Kesia, Darlete Alves da Silva, contou que o relacionamento da filha com o advogado sempre foi conturbado. Segundo ela, não faltaram conselhos e pedidos, para que a filha pudesse terminar o namoro.

“Já tinham dois anos que ele conheceu a minha filha, que por sinal, se conheceram lá em Salvador durante uma festa. Durante esse período ele veio se apresentar dizendo que era namorado dela e eu não quis aceitar por conta da idade dele, na época ele estava com 48 anos, mas ele vinha todos os finais de semana, acabou até conquistando a família, levava ela para os lugares, ela claro, ficou empolgada, gostou e isso tudo foi logo no início. Um ano depois, ele começou a maltratar ela, ficava com ciúmes e começou a mostrar quem ele era de verdade, tinha vez que ele ligava 2h, 3h da manhã querendo saber onde ela estava, querendo foto para ver se realmente estava em casa e quando amanhecia o dia, novamente ele ligando perturbando o juízo dela”, disse.

De acordo com Darlete, confusões foram presenciadas por vizinhos quando o namorado iria buscar Kesia na casa da mãe. Segundo ela, por duas vezes, a jovem se jogou do carro durante discussões dentro do veículo.

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