Estátua com pênis gigante no Peru é vandalizada

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A representação de um pênis gigante que faz parte de uma estátua de “huaco” (estilo tradicional de vaso esculpido peruano), instalada recentemente na entrada da cidade peruana de Moche, foi vandalizada esta semana. A obra foi rcuperada no mesmo dia por uma empresa que se ofecereceu para fazer o conserto no mesmo dia.

O ataque ocorreu por volta das 2h desta terça (4) por três homens encapuzados, segundo disse o prefeito de Moche, Arturo Fernández, à mídia local.

Segundo informações da agência EFE, os agressores perfuraram parte da glande pênis da estátua com uma faca. O monumento, feito de fibra de vidro se tornou viral nas redes sociais e se causou polêmica porque setores conservadores a consideram inadequada.

Monumento que representa vaso da tradicional cultura mochica chamou a atenção nas redes sociais por seu imenso pênis — Foto: Reprodução/Facebook/Prefeitura de Moche

Monumento que representa vaso da tradicional cultura mochica chamou a atenção nas redes sociais por seu imenso pênis — Foto: Reprodução/Facebook/Prefeitura de Moche

Os vândalos fugiram do local e não foram presos.

A estátua é uma réplica dos vasos de cerâmica da civilização mochica, que floresceu antes dos incas na costa norte do Peru entre os séculos II e VII. Representações eróticas são comuns nesse estilo de arte.

O huaco gigante da entrada de Moche ganhou notoriedade nacional e internacional ao viralizar em fotos de visitantes que fazem as mais diversas poses com o órgão sexual avantajado do monumento.

Ainda de acordo com a EFE, Fernández, um ginecologista de profissão, é um prefeito que se popularizou em todo o país durante a quarentena Covid-19 por se opor às restrições de mobilidade social do governo e até por enviar uma carta de rebelião ao então presidente Martín Vizcarra, escrita e assinada com seu próprio sangue.

Além disso, o prefeito promoveu durante a primeira onda da pandemia covid-19 a ingestão de dióxido de cloro, um composto químico semelhante à água sanitária que é usado como desinfetante de superfícies industriais e não é adequado para o consumo humano.

Entre os críticos da estátua, há quem considere a escultura uma vitrine para o prefeito se promover em suas aspirações de ser eleito neste ano de 2022 prefeito da cidade de Trujillo.

Informações: G1

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