Entidades dos setores produtivos de Feira enviam carta aberta ao Governo Municipal pedindo ampliação do horário em bares e restaurantes

bares

As entidades representativas dos setores produtivos de Feira de Santana, em apoio ao Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana – SindFeira de Santana, que representa todo o setor produtivo dos restaurantes e bares da cidade, idealizaram uma carta aberta direcionada ao Governo Municipal, onde listam fatores favoráveis a autorização de medidas mais flexíveis relacionadas ao funcionamento do setor.

Desde o final de dezembro de 2020, os estabelecimentos tiveram horário restrito até às 21h, como medida preventiva da Covid-19.

De acordo com o documento, ‘após a paralisação total das atividades do setor, foi liberado o funcionamento no dia 04/08/2020 e o segundo pico da doença só ocorreu no dia 10/12/20, quatro meses após a volta das atividades, demonstrando que o setor não é o responsável direto pelo aumento do número de infectados’.

A carta aberta destaca ainda que ‘a restrição de funcionamento do setor após as 21h inviabiliza esses estabelecimentos, pois como trata-se de preparo de refeições (jantar ou petiscos), os últimos pedidos para a cozinha devem ser feitos até no máximo às 20h, para que dê tempo ao preparo da refeição, entrega na mesa, consumo pelo cliente e efetivo fechamento da conta, ou seja, os ÚLTIMOS clientes da noite têm que fazerem seus pedidos até às 20h. Muitos estabelecimentos estão optando por fecharem à noite, pois os custos superam as possíveis receitas’.

Os representantes relatam ainda que após cinco meses completamente fechados, conforme determinado decreto municipal, e agora com a restrição do horário de funcionamento, o setor está ameaçado e vem gerando demissões.

Diante disso, foi solicitado ao Poder Público Municipal que reconsiderasse dois pontos importantes no atual decreto, fazendo de imediato as seguintes alterações:

1. Ampliar o horário de funcionamento até as 23h.

2. Aumentar o número de pessoas por mesa para seis, tendo em vista que famílias têm desistido de ir ao restaurante pela limitação de apenas quatro pessoas.

Para o SindFeira de Santana, as duas flexibilizações não trarão maior impacto no combate ao Coronavírus e pode salvar importante setor, gerador de empregos, renda e impostos para o município.

Assinaram o documento: Marcelo Alexandrino Souza da ACEFS – Associação Comercial e empresarial de Feira de Santana, Augusto Fábio Soares do CIFS – Centro das Indústrias de Feira de Santana, Marcos Regis do SIMAGRAN – Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos e Similares da Bahia, Luis Mercês da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas de feira de Santana, José Carlos Morais Lima do SICOMFS – Sindicato do Comércio de Feira de Santana, Getúlio Andrade do SINDFeira de Santana – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Feira de Santana, João Baptista Ferreira do SIPACEB – Sindicato da Indústria de panificação e Confeitaria do Estado da Bahia, Edison Virgílio Nogueira Correia do SINDVEST – Sindicato de das Indústrias de Vestuário de Feira de Santana, Luis Fernando Kunrath do SIMMEFS – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Feira de Santana, Luís Neto do SINDPLASF – Sindicato das Indústrias de Artefatos de Plástico e Antônio Sobrinho do SINDTTURHFS – Sindicato dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade de Feira De Santana.

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