“Em Feira existe facção criminosa”, afirma Comandante do CPRL e contradiz tenente-coronel

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“O posicionamento da Polícia Militar é que em Feira de Santana existem, sim, facções, o que chamamos de organizações criminosas”. A declaração é do comandante do CPRL da Polícia Militar em Feira de Santana, coronel Nilton Paixão, sobre a declaração do seu irmão, e tenente-coronel Gilson Paixão, publicada no Protagonista, quando afirmou que no município não existe facções criminosas atuando.

Em entrevista ao repórter Carlos Valadares, do programa Jornal TransBrasil, comandado por Carlos Geilson, o coronel Nilton Paixão diz o seguinte: “São facções que procuram obter lucros através de ações ilícitas, seja do tráfico de drogas, homicídios e roubo de bancos. Eu não sei o que aconteceu no momento, mas acredito sim que houve um equívoco até porque na entrevista que ele (tenente-coronel Gilson Paixão) concedeu a emissora de TV, ele confirmou essa existência”.

A matéria com o tenente-coronel Gilson Paixão, ao ser rodada no programa de Carlos Geilson e publicada nos sites Protagonista e Olá Bahia, causou reação imediata dos ouvintes e leitores, que contestaram o militar.

Segundo o coronel Nilton Paixão, “ele é um profissional atuante, chefe do planejamento do CPRL, conhece muito bem a área, sempre trabalha nos finais de semana no serviço operacional, mas estamos aqui para combater estas organizações”.

“Realizamos cerca de 10 a 12 ações de domingo a domingo em Feira de Santana, em horários intercalados e estamos, também, apreendendo armas de fogo e grande quantidade de drogas”, afirma.

Sobre a anunciada doação de 30 viaturas por parte da Câmara Municipal, o coronel Nilton Paixão diz que ainda não houve nenhum tipo de comunicado por parte da Prefeitura. “Oficialmente ainda não tivemos nenhum tipo de contato com o prefeito. Iremos conversar com o prefeito para saber detalhes, assim como também conversaremos que a segurança pública é dever do Estado, mas é de responsabilidade de todos. Não fazemos segurança pública apenas com a Polícia Militar. Vamos saber o que ele pode fazer para ajudar a Polícia Militar, porque, por exemplo, precisamos de uma limpeza ali naquela região da Taboa, são estes pontos que precisamos conversar. Recebi um áudio dessa possível doação dos veículos, mas até o momento, nada oficial”, concluiu.

Informações: O Protagonista

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