Diminuem casos de catapora em Feira de Santana

Catapora 1

Catapora 1

Reduziu, de janeiro a outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, os casos de catapora, no município de Feira de Santana. A informação é da Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria Municipal de Saúde. No ano passado foram registrados 198 casos, enquanto que, neste período em 2017, foram notificadas 172 ocorrências da doença.

Mas entre os meses de agosto a novembro – final do inverno até a primavera, período de baixas temperaturas – é esperado pelos órgãos de Saúde um aumento “considerado normal” nos casos de catapora. É quando se observa surtos da doença em creches, escolas e pré-escolas.

De acordo com a enfermeira técnica da Secretaria Municipal de Saúde, Marisete Aguiar, a catapora, ou varicela, é sazonal. “Portanto, apresenta aumento normal e esperado em determinado momento do ano”, salienta informando que “até o agora não foi registrado aumento significativo da doença”.

A catapora é uma infecção viral, aguda e caracterizada pelo aparecimento de febre e pontos vermelhos que tomam forma de bolhas. As bolhas ao secarem transformam-se em feridas secas. Esta é uma doença benigna e acomete de crianças a adultos. A transmissão acontece de pessoa a pessoa, através do contato direto ou secreções respiratórias. Também por objetos contaminados por pessoas infectadas. Entre os primeiros sintomas da doença, estão febre baixa, dor de cabeça e pontos avermelhados que se transformam em bolhas.

Ainda segundo a enfermeira, “enquanto houver bolhas ou feridas a transmissão é possível”. Daí as recomendações em evitar o contato com pessoas infectadas; e manter o doente afastado das suas atividades – escolas, creche, trabalho, entre outros. “Realizamos oficinas educativas nas escolas, onde orientamos os docentes a identificar os casos de varicela e a adotar medidas de controle precocemente, evitando assim a transmissão de uma pessoa pra outra”, diz observando que professores e alunos são fontes disseminadoras de informações.

Vacina

Em 2013 o Ministério da Saúde introduziu a vacina tetravalente viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora), na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

Foto | Divulgação/Secom

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