Dia dos Namorados: Isolamento social acelera união e casais ‘juntam as escovas de dente’

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O dia mais romântico do ano chegou e, pela segunda vez consecutiva, será comemorado em meio à crise sanitária do coronavírus, o que provocou um verdadeiro sofrimento para os casais apaixonados que moram em casas separadas em razão da necessidade do isolamento social. Mas, quando se trata de amor, não faltam iniciativas e motivações para driblar as barreiras da distância, seja através de uma chamada de vídeo ou até mesmo dando um passo ainda maior “juntando as escovas de dente”, como Rosele Cruz e Romerilton Ribeiro, que decidiram casar durante a pandemia.

A reportagem especial de Dia dos Namorados, traz histórias de relacionamentos que começaram e se mantêm mesmo diante das especificidades que a Covid-19 impõe.

“Se tivesse em dias normais, a gente ia para um barzinho, uma praia, algum lugar, mas não tinha como, por causa da Covid. Era ele lá na casa do amigo e eu aqui na casa de minha mãe, então gente não tinha privacidade, por isso, resolvemos casar”, contou Rosele, que conheceu o companheiro, Romerilton Ribeiro, ainda na pandemia e pouco tempo depois decidiram alugar apartamento.

Apesar de parecer precoce, a gerente de vendas afirmou que o tempo não foi o maior desafio do casal, mas sim as dificuldades que encontraram quando cada um morava em suas casas. Todavia, de acordo com seus relatos, as restrições da pandemia e a recomendação para ficar em casa aceleraram o relacionamento e limitaram a rotina do casal.

“Começamos uma rotina de casados de 10 anos, porque a gente não tem tempo para sair. Então, assistimos um jogo, filme, a gente limpa casa, faz comida, estamos vivendo essa rotina, porque não podemos ficar saindo enquanto vacina não chegar”, completou.

Railze, que é enfermeira, relatou também como está sendo iniciar uma “vida de casada” em meio a pandemia da Covid-19. Com 23 anos, a jovem conheceu seu atual companheiro, Bruno, em 2020, quando o coronavírus já fazia parte da rotina dos brasileiros, e por morar só conseguiram se ver com a frequência desejada.

No entanto, o risco de contrair o vírus e os desejos de construir uma vida juntos, motivaram o casal a mudar suas respectivas vidas e morarem juntos. “Temos os mesmos objetivos, queremos dividir a vida mesmo”, reafirmou.

Para a jovem, a iniciativa de morar junto tão rapidamente fez com que o processo de adaptação à convivência ocorresse no mesmo passo que descobriam o jeito e as características do outro. Contudo, enfatizou que o sentimento e a vontade de estarem juntos são maiores.

“A convivência é algo que está sendo construída aos poucos, convivemos bem, porque não divergimos muito nas opiniões, temos gostos parecidos. Mas, assim a princípio tinham questões da casa não está arrumada ou ele arrumar e eu acabar bagunçando, mas aí a gente conversou e ajustamos isso. Depois ficamos os dois desempregados, essas questões financeiras mexeram muito com a gente, mas agora graças a deus a coisas estão melhorando”, destacou.

Informações: Bnews

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