Deputado federal baiano entra com representação na PGR e pede prisão preventiva de Lula

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O deputado federal Abílio Santana (PL-BA) entrou com uma representação junto à Procuradoria Geral da República pedindo a prisão preventiva do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar argumenta que Lula, ao sair da prisão, proferiu discursos de ódio, praticando crimes contra a ordem pública, ao incitar a militância para atacar o Governo Federal, promovendo desagregação e desordem. “Os seus discursos violentos são claras incitações de uma guerra civil, ele quer instalar um caos no país. Nítida demonstração de desespero de quem não aceita ver o Brasil crescer, ” afirmou.

O deputado acusa o ex-presidente de estar praticando diversos atos atentatórios à ordem e paz pública, violando à Lei n.º 1.802/53, que define os crimes contra o Estado e a Ordem Política e Social. “São condutas reiteradas e deliberadas para a prática de crimes graves, por isso peço a prisão preventiva, para rigorosa apuração. Não podemos permitir que o terror seja instaurado, através das atrocidades ditas por um homem que faz do povo massa de manobra, ” disse Abílio.

A peça de representação, encaminhada para o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, cita trechos do discurso proferido por Lula, no dia seguinte à sua soltura, em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo – SP, onde afirmou que o Brasil precisava seguir o exemplo do Chile. “A gente tem que seguir o exemplo do povo do Chile, do povo da Bolívia, a gente tem que resistir”. Na fala, Lula defendeu, ainda, o ataque ao governo, completando: “na verdade, atacar e não apenas se defender”.

Para Abílio, citações como essas, são típicas de quem quer instalar uma guerra civil no Brasil. “ Ele pede para seguir o exemplo do Chile, onde a extrema esquerda provoca destruição e mais de 20 mortes seguindo estratégia do Foro de São Paulo, que discutiu, em uma de suas reuniões e pauta, ataques a Igrejas e depredação de objetos religiosos. É um claro incentivo a uma guerra civil no país, colocando, ainda, a culpa de todo o caos que poderá se instalar, no Supremo Tribunal Federal”, concluiu.

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