Custo da cesta básica de Feira de Santana teve pequena queda

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Em agosto, a cesta básica de Feira de Santana custou R$ 424,48, o que significa uma queda de 1,11% em relação ao valor observado em julho. No trimestre, o aumento da cesta foi de 1,05%, e, nos últimos 12 meses, a cesta básica de Feira de Santana contabilizou incremento de 13,62%.

Os produtos que mais contribuíram para elevação do custo da cesta nesses últimos 12 meses foram óleo (incremento de 70,85%), o açúcar (40,16%), o café (28,87%) e o arroz (26,04%).

De acordo com a equipe de professores e alunos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) envolvidos no Programa “Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos”, é importante observar que a carne, apesar de não figurar entre os produtos que registraram maior elevação nos 12 meses, registrou aumento no seu preço médio de 19,23% e impactou sobremaneira o bolso do cidadão feirense. Isso porque o peso desse alimento na composição da cesta básica é bastante significativo.

Em agosto, para comprar a carne, o feirense gastou 30,50% de todo o valor dispendido para a aquisição da cesta básica.

No mês de agosto, os produtos que apresentaram alta relevante nos seus preços médios foram o café (9,41%), o óleo (5,10%) e o feijão (3,48%). Por outro lado, o alimento que registrou baixa mais importante no preço foi o tomate (queda de 10,40%).

Os demais produtos que compõem a cesta básica (açúcar, arroz, banana-da-prata, carne, farinha, leite, manteiga e pão) tiveram variações nos seus preços inferiores a 1,1%. Dentre estes, cabe destacar a carne, em razão da sua importância no custo da cesta: no mês em análise, a carne apresentou queda no seu preço médio de 1,06% nos estabelecimentos de Feira de Santana.

O almoço tradicional, composto por arroz, feijão e carne, foi responsável por 41,99% do valor da cesta básica em agosto. Pão, manteiga, leite e café, o típico café da manhã, representaram 29,89%. Juntas, as duas refeições responderam por 71,88% do valor da cesta. Percentual pouco maior que o calculado no mês anterior (70,86%). Dos alimentos que compõem essas refeições, o café teve seu preço médio majorado em 9,41% e o feijão em 3,48%.

Em relação ao salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontada a previdência), o valor da cesta básica comprometeu 41,72% do ganho do trabalhador. No que se refere ao tempo de trabalho despendido para aquisição dos produtos da cesta, observa-se um consumo de 91 horas e 46 minutos. A diferença em relação ao tempo de trabalho gasto em julho para esse mesmo fim foi de 1 hora e 02 minutos a menos.

Informações; BNews

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