Uma mulher foi presa na manhã desta quinta-feira (13) suspeita de matar a facadas a própria filha, de 2 anos e dois meses, na região de Vicente Pires. De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, a acusada ainda tentou atacar o marido, que estava dormindo. Ele conseguiu se defender e desarmar a companheira.
O homem tentou socorrer a menina, mas ela não resistiu aos ferimentos. Testemunhas contaram que entrarem no apartamento, o homem estava todo cheio de sangue e apontou a mulher como responsável pela morte da filha. A mulher, por sua vez, foi achada acuada no canto do apartamento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima.
Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu na Chácara 148 da Colônia Agrícola Samambaia. O motivo seria uma crise de ciúmes. A mulher foi presa em flagrante pela PM. Ainda de acordo com a corporação, a mulher faz uso de álcool e drogas, mas nesta noite estava sóbria.
Quando os militares chegaram ao local, a mulher estava ao lado do corpo da criança e não resistiu à prisão. O caso foi encaminhado para a 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro).
Uma moradora do prédio que fica em frente ao da família disse não acreditar no que ocorreu. “Eu via a criança brincando na janela, sempre. Ela era linda. Gostava de cantar e brincava por horas. O pai é muito tranquilo. Trabalhador. Não estamos entendendo o que aconteceu”, disse a mulher, que preferiu não se identificar.
Ela disse que os vizinhos ouviram o homem gritando por volta das 5h desta quinta-feira que a mulher havia matado a filha.
Maria Gilmaria Sousa Espíndola, 44, é a proprietária do apartamento onde o casal mora. Ela diz que alugava o imóvel para o rapaz há mais de um ano.
“Ele é muito jovem. Gente boa e nunca tivemos reclamações. Ela morava com ele há pouco tempo. Nunca houve reclamações sobre o casal. Era um apartamento muito organizado. Ela vivia com a menina para cima e para baixo. Para a gente do prédio, é assustador. Os vizinhos nunca ouviram barulho e nem presenciaram brigas”, afirmou.
Fonte: Metrópoles