CPI da Saúde interrogou, funcionários da empresa responsável pela UPA da Queimadinha

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Na manhã desta sexta-feira (19), na Câmara Municipal de Feira de Santana, foi realizada a segunda oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Saúde. De acordo com a programação foi apresentado o plano de trabalho, bem como as linhas de investigações que serão seguidas no decorrer da CPI, além destas, foram ouvidas as testemunhas da InSaúde.

A primeira testemunha da Insaúde, foi a assistente de faturamento da UPA da Queimadinha, Ana Paula de Jesus Amaral. Segundo ela, é responsável pela função de lançar os prontuários dos pacientes no sistema Voip, que foi contratado no mês de março do ano vigente. Ainda de acordo com Ana Paula, as visitas de responsáveis da prefeitura na UPA da Queimadinha são bem espaçadas.

O vereador e relator da comissão, Pr° Ivamberg (PT), questionou a funcionária se já havia lançado alguma consultoria no sistema, Ana Paula afirmou que não lançou nenhuma consultoria no sistema, “não vai encontrar, pois não lancei”, disse ela. 

Logo em seguida, foi ouvida a assistente de departamento pessoal, Tainara da Silva Santos, responsável pelo trâmite documental de contratação e exoneração de pessoal da UPA da Queimadinha. 

Segundo Tainara, os médicos não são pagos diretamente pela folha de pagamento da Insaúde. “Os terceirizados são enviados para a pessoa do financeiro, atualmente Vitória Gonçalves, eu faço a folha apenas dos funcionários próprios”.

Em relação às exonerações realizadas recentemente na unidade, Tainara informou que não existe nenhum relatório para conduzir as demissões. “Os únicos relatórios que temos são as avaliações, os funcionários são avaliados, e essa é escrita, a coordenação sinaliza, e esse tipo de comunicação é feita de forma verbal”, afirmou.

Na ocasião também foi ouvida a Diretora Geral da Unidade, Ivete Silveira Borges, quando questionada pelo presidente da comissão sobre os atrasos de salário que ocasionaram uma paralisação por parte dos funcionários, a diretora informou que o valor não foi repassado por parte do Poder Executivo.

“É lamentável o que foi ocorrido, mas funcionamos 30% dos atendimentos e então às urgências que entravam pela sala vermelha foram atendidas neste período de paralisação e ela se sucedeu devido a falta de pagamento”, apontou a diretora.

 

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