A CPI da Saúde iniciou na tarde desta terça-feira (29), mais uma semana de trabalhos e ouviu a chefe de gabinete na secretaria de saúde Fernanda Botto.
Fernanda Botto está protegida por habeas corpus, ela tem o direito de ficar em silêncio e de não produzir provas contra si ao depor na comissão. A depoente foi questionada pelo presidente da CPI, o parlamentar Paulão do Caldeirão (PSC), sobre indicação política durante o período em que esteve contratada pela cooperativa Imaps, a chefe de gabinete afirmou que “não tive indicação política quando fui contratada pela cooperativa”.
Durante a oitiva o vereador Silvio Dias (PT), citou que é de conhecimento popular que vereadores possuem cotas para currículos na prefeitura. “Recebo a carta de encaminhamento das empresas terceirizadas, com a informação dos funcionários contratados”, disse. “Sobre a contratação solicitamos a empresa qual cargo está em aberto e então cabe a eles fazerem o juízo de valor do profissional e nós encaminhar”, esclareceu.
Em relação a forma de desligamento Fernanda informou que o encerramento de contrato se dá por meio de relatório a empresa em questão. “Informamos através de relatório quem não faz o perfil técnico e nesse caso a pessoa é desligada”.