CPI da Covid quer ouvir pelo menos 24 atuais e ex-nomes do governo Bolsonaro

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Após a instalação da CPI da Covid no Senado, senadores já registraram pelo menos 173 requerimentos que ainda precisam ser apreciados pelo colegiado. Entre documentos sobre processos administrativos, aquisições de vacinas e contratações, os parlamentares sugeriram convocar para depoimentos pelo menos 24 pessoas, entre integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro durante a pandemia, entre eles ministros ou ex-titulares da Saúde, Economia e Relações Exteriores. As informações são do jornal O Globo.

Entre os nomes solicitados para serem ouvidos pela CPI da Covid estão o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os ex-chefes da pasta, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, enviou um requerimento para convocar como testemunha o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, que disse em uma entrevista que o Brasil não comprou antes vacinas da Pfizer por “incompetência” e “ineficiência”.

Ainda segundo O Globo, outro nome requerido para testemunhar na CPI é o de Carlos da Costa, secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, órgão ligado ao Ministério da Economia. O intuito é questioná-lo sobre as tratativas para compra de vacinas que ocorreram no âmbito da pasta.

Senadores também apresentaram requerimento para convocar diversos auxiliares da gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, tanto para tratar de assuntos relacionados à publicidade quanto para falar sobre a política de distribuição de meios para proteção individual, máscaras e álcool em gel, além da crise que levou à falta de oxigênio para pacientes de Manaus.

O ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o assessor internacional da presidência, Filipe Martins, também tiveram seus nomes citados nos requerimentos dos senadores, assim como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Informações: ISTOÉ

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