Feira de Santana teve seu pico da Covid-19 no mês de julho, quando 3.204 casos foram confirmado. Novembro também apresentou uma alta, com 3.106 casos. se aproximando bastante dos números de quando o município alcançou seu pior momento na pandemia.
Em dezembro, em apenas 14 dias já são 2.234 novos casos da doença. Em uma projeção da média móvel para o período, a cidade deve ultrapassar os números de julho.
No Hospital de Campanha são 63% de ocupação dos leitos clínicos. Já nas UTIs alcança 83%. No Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) 100% de leitos clínicos e UTI estão ocupados.
São 78 pessoas residentes em Feira, com casos já confirmados, que estão internados. O número real é maior se levando em consideração pacientes hospitalizados ainda sem resultado de exame e pessoas de outros municípios que estão internados seja da rede pública ou privada em Feira de Santana.
Durante entrevista coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), a coordenadora do Comitê de Enfrentamento ao COVID-19 no município, Melissa Falcão, diz que além dos desrespeito da medidas de prevenção que ocorrem em diversos locais da cidade, o sistema laboratorial está sobrecarregado com demora de até 11 dias para divulgação de resultados de exame de confirmação de Covid.
Fiscalização
Por conta do avanço da doença, o município, através de decreto, tomou medidas como proibir eventos musicais e shows. Estabelecimentos comerciais que ocupam área pública como praças e parques ficam impedidos de comercializarem bebidas alcoólicas e os demais restaurantes, bares e similares só poderão funcionar até às 23h.
De acordo com o superintendente do Procon, que coordenada ações de fiscalização, donos de estabelecimentos podem ter, em caso de descumprimento, até mesmo o alvará de funcionamento suspenso.