“Chega de frescura, mimimi”, diz Bolsonaro, sobre medidas de restrição

Presidente Jair Bolsonaro participa da solenidade de Ações de Graça, acompanhado pela Michelle Bolsonaro, Vice-presidente Hamilton Mourão, ministro Braga Netto e ministros e líder religiosos cristãos, no Palácio do Planalto. Sérgio Lima/Poder360 16.12.2020
Presidente Jair Bolsonaro participa da solenidade de Ações de Graça, acompanhado pela Michelle Bolsonaro, Vice-presidente Hamilton Mourão, ministro Braga Netto e ministros e líder religiosos cristãos, no Palácio do Planalto. Sérgio Lima/Poder360 16.12.2020

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, na tarde desta quinta-feira (04), o fechamento do comércio nos estados como forma de conter a contaminação de Covid-19 . Para Bolsonaro, as restrições prejudicam a economia e pediu aos governadores a revisão das decisões.

“Peço para que repense a política de fechar tudo. Não fiquem me acusando de fazer aglomeração, aqui tem. Não vamos combater o vírus de forma ignorante, burra”, afirmou em inauguração de ferrovia em Goiás.

Nas últimas semanas, governadores e prefeitos aumentaram as restrições de circulação e de comércios após o aumento nos índices de contaminação em decorrência da Covid-19. Na quarta-feira (03), o Governo de São Paulo informou que o estado passará para a fase mais restritiva do Plano SP a partir de sábado. Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, há filas de vagas para UTI e aumento no número de mortes por coronavírus. 

“Estamos condenados à miséria, fracasso e morte. Distúrbios, saques, greve generalizada. Nós temos que ter coragem para enfrentar os problemas”, afirmou Bolsonaro, se referindo aos limites impostos pelos estados.

Em coletiva, o presidente voltou a alfinetar a decisão do Supremo Tribunal Federal de dar autonomia para estados e municípios decidirem as medidas de combate a doença. Usando palavras de baixo calão, Bolsonaro afirmou acreditar que o país precisa parar de “mimimi”.

“Todos nós vamos sofrer se não tomarmos medidas certas com coragem. Vamos acreditar no Brasil, somos um país que tem futuro. Homem do campo não parou. Tivemos inflação? tivemos sim, não vou negar, mas se se vocês tivessem parado, teria tido desabastecimento”, disse.

Informação – Gente

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