Cerca de 4 mil crianças já foram vacinadas contra o sarampo e a pólio em Feira de Santana

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Cerca de quatro mil crianças já foram vacinadas contra o sarampo e a poliomielite desde a última segunda-feira (6), em Feira de Santana, quando teve início a Campanha Nacional de Vacinação contra essas doenças. Os dados são da Rede Frio, do Setor de Imunização da Secretaria de Saúde do município. A campanha vai até o dia 31 de agosto e o dia D da vacinação será em 18 de agosto.

A enfermeira Paula Conceição está entre as mães que correram para imunizar seus filhos. Ela tem duas crianças e disse que o retorno do sarampo no país a deixou receosa.

“A gente fica com receio porque quando essas doenças que não existiam mais voltam, a gente tem que entrar em estado de alerta e precisa se cuidar em relação a isso. Trouxe os dois filhos para verificar a necessidade da vacinação. Passo para as mães que tragam seus filhos, pra evitar consequências futuras”, afirmou.

O responsável interino pela rede de Frio do Setor de Imunização, Carlos Henrique Valverde, informou, que desde o início da campanha a procura pelos postos tem sido boa. Segundo ele, a meta é imunizar aproximadamente 33 mil crianças de 1 ano até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Carlos Henrique destacou ainda a importância da vacinação para o público-alvo. “O sarampo é uma doença infectocontagiosa aguda e viral, que pode trazer diversas complicações para o indivíduo, até a morte. A vacina tríplice viral, no entanto, não imuniza apenas contra o sarampo, mas também contra a caxumba e a rubéola. E a vacina da poliomielite previne contra a paralisia infantil. Essas vacinas fazem parte do calendário da criança e são as primeiras”.

Contraindicações

Questionado sobre se há contraindicações às vacinas da campanha, Carlos Henrique Valverde esclareceu que caso haja algum tipo de reação, os pais devem retornar com os filhos à unidade de saúde para os devidos cuidados.

“As vacinas têm contraindicações específicas de acordo com o laboratório produtor, mas qualquer reação que houver após o uso da vacina, seja local ou a nível sistêmico, a criança deve retornar à unidade de saúde para que seja notificado e para sabermos se foi algo relacionado ao uso da vacina ou algum outro tipo de medicamento”.

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