A ginga e os golpes inesperados dos capoeiristas foram vistos na roda realizada no palco do MAP (Mercado de Arte Popular), numa apresentação plástica, onde os atletas atacam e esquivam para mostrar a técnica daquela que é considerada a arte marcial genuína brasileira, criada e difundida pelos negros. A apresentação foi relacionada ao Novembro Negro.
Atabaques, canções e o estalo das palmas estimularam o jogo de ataques e contra-ataques rápidos e precisos. Mestre Gago, da Associação Cultural Dois Antônios, disse que a apresentação deste sábado, 25, pela manhã, foi o aquecimento para o batizado e a troca de cordão, que vai acontecer neste domingo, 26, no CSU (Centro Social Urbano).
Cerca de 30 capoeiristas trocarão de cordão ou serão batizados. De acordo com o veterano mestre, é necessário, no mínimo, 20 anos de muito trabalho para que se chegue ao grau de mestre, o cordão branco. Ao longo destas duas décadas são mais de dez combinações de cores que o atleta vai carregar na cintura.
Fotos | Valdenir Lima