Candidatos que usaram sobrenome Bolsonaro não têm sucesso nas urnas, aponta jornal

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Candidatos que utilizaram o sobrenome do presidente Jair Bolsonaro nas eleições municipais deste ano não tiveram o sucesso esperado nas urnas. Cerca de 71 postulantes ficaram pelo meio do caminho, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultados e divulgados pelo O GLOBO nesta terã-feira (17).

Segundo a publicação, somente um dos seis integrantes da família do presidente foi eleito: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). O filho “02” do presidente alcançou no último domingo o seu sexto mandato como vereador do Rio de Janeiro. No entanto, ele perdeu o posto de mais votado da cidade para Tarcísio Motta (PSOL), que havia ficado na segunda posição em 2016.

Dos que ficaram pelo meio do caminho, estão a ex-mulher e mãe de Carlos, Rogeria Bolsonaro (Republicanos), que teve pouco mais de 2 mil votos no município do Rio e não conseguiu se eleger.

Em São Paulo, dois primos distantes de Bolsonaro também não conseguiram se eleger. São eles: Marcos Bolsonaro (PSL), que concorreu à Prefeitura de Jaboticabal e teve apenas 4,01% dos votos, e Marcelo Bolsonaro (DC), que foi candidato a vice-prefeito em Itu na chapa do Capitão Dias, que foi derrotada por Guilherme Gazzola, reeleito pelo PL.

Ainda segundo O Globo, também no interior paulista, a candidata Joseane Bolsonaro (MDB), que concorreu em Taiúva para vereadora, e o corretor Daniel Bolsonaro Vaz (PSL), em Campinas, e ambos são primos distantes do presidente, não conseguiram a quantidade suficiente de votos para se elegerem.

Segundo dados do TSE divulgados pelo jornal, outros 66 candidatos que adotaram o sobrenome Bolsonaro, mesmo sem ter relação de parentesco com o presidente não foram eleitos nas eleições municipais deste ano. Todas as cinco regiões do país tiveram candidatos com o sobrenome “Bolsonaro”.

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