Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher segue nova conduta para a coleta e doação

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Devido à propagação do novo coronavírus (COVID-19) o Banco de Leite Humano do Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher) adota nova conduta de coleta do leite materno. O objetivo é eliminar possíveis dúvidas e preocupações das mães sobre a segurança de manter ou não as doações e o aleitamento materno e riscos de infecção.

Diante disso, a Prefeitura Municipal, através da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, orienta os cuidados necessários a serem seguidos de acordo a Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde e do Comitê Municipal do Covid-19.

Considera prudente manter a recomendação de doação de leite humano somente por lactantes saudáveis e sem contato domiciliar com pessoa que apresenta síndrome gripal, cabendo ao BLH, informar e orientar as candidatas à doação, bem como adotar medidas de avaliação sobre os riscos da síndrome gripal, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde.

Em função da pandemia do coronavírus, que as pessoas permanecem sob o isolamento social, houve uma queda substancial na doação de leite materno no Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher.

“Tomando como base o mês de fevereiro, o Banco de Leite coletou 84 litros, sendo que 71,350ml foram da rota domiciliar e 12,750ml foram através de doações de pacientes internadas no HIPS. Entretanto, no mês de março tivemos uma queda significativa da coleta. As doações da rota domiciliar foram 49 litros e 15,750ml foram coletadas através de mães internadas, totalizando 64,750ml de leite materno”, disse Patrícia Silva, enfermeira da assistência do Banco de Leite Humano.

A coordenadora do Banco de Leite do Hospital da Mulher, Camila da Cruz Martins, avalia que a queda do número de material colhido no mês de março foi em função do temor pela doença. “Devido a isso há um déficit grande. Se no mês de março, recebemos 64,750 ml de leite coletados e distribuímos 78 litros para os neonatos que estão internados na UTI neonatal, observamos que o que coletamos ainda está aquém  das necessidades”, afirma.

A coordenadora salienta que “é contra indicada a doação por mulheres com sintomas compatíveis com a síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmação do SARS-Covi-2 além de mulheres com contatos domiciliares de familiares com síndrome gripal ou caso confirmado da Covid19”, alerta Camila Cruz.

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