Bahia é um dos estados que mais dizem ‘não’ para doação de órgãos

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Quem espera por um transplante de órgão na Bahia precisa ter paciência. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), apenas 30% das famílias autorizam a doação de órgãos ou tecidos. O número coloca os baianos entre os três estados com o maior índice de negativa familiar para a doação de órgãos no país.

Em média, os pacientes levam dois anos aguardando por um órgão, mas essa espera é maior em muitos casos porque nem sempre o doador é compatível. A coordenadora da Central de Transplantes da Bahia, Rita de Cássia Pedrosa, acredita que a recusa é uma questão cultural e está atrelada à falta de informação.

A Bahia é credenciada para fazer transplantes de coração, pulmão, córnea, rim e fígado. Em 2017, foram realizados 939 procedimentos como esse no estado, sendo que os doadores, na maioria dos casos, são vítimas de traumas e acidentes.

A doação de órgãos e tecidos é gratuita. Quem tiver dúvidas sobre o procedimento pode entrar em contato com a Central de Informações pelo número: 0800 284 0444. É importante também conversar com os familiares e deixar claro o desejo de ser doador. Segundo os médicos, cada doador pode salvar, pelo menos, sete vidas.

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