Audiência Pública discute Plano de Saneamento Básico para Feira de Santana

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Foi realizada na manhã desta terça-feira (7), no auditório da Secretaria de Saúde de Feira de Santana, uma audiência pública para discutir o processo final de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, que trata do abastecimento de água e o esgotamento sanitário do município.

De acordo com Paulo Santos, do Ecobairro Brasil e membro da comissão executiva do plano, esta foi a última audiência pública sobre o assunto. Ele explicou que o plano foi elaborado por uma equipe técnica e será enviado para aprovação na Câmara de Vereadores.

“O que está sendo aprovado aqui é sobre água e esgoto, porque o Plano de Saneamento Básico tem quatro pilares: água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos. O de resíduos sólidos já foi encaminhado para a Câmara de Vereadores, mas ainda falta o de drenagem. E hoje o que está acontecendo aqui é para que seja aprovada toda essa etapa, para que seja encaminhada para a Câmara de Vereadores, e o mais importante: seja feita a implementação do plano”, afirmou Paulo Santos.

Conforme o membro da comissão, o plano busca saber, entre outras coisas, quais são as fontes de água existentes na cidade de Feira de Santana e como essa água poderá ser melhor utilizada e de forma mais acessível à população.

“Hoje nós temos dificuldade de abastecimento de água na zona rural. Isso é importante, o plano é bem ampliado, e são oferecidas possibilidades de como executar, utilizando tecnologias ambientais mais modernas. Nós não imaginávamos, como sociedade, ter que fazer planejamento de água, porque acreditávamos que tínhamos em abundância e poderíamos utilizar o recurso a bel prazer, e não é assim”, salientou Paulo Santos.

Ele destacou ainda que é preciso utilizar a água, porém evitar a poluição dela e ao mesmo tempo fazer com esse acesso seja para todos. “Os números apresentados pelas Nações Unidades mostram que se os governos não fizerem políticas sérias sobre a questão de água potável, nós poderemos ter uma guerra mundial por conta da água”.

O membro da comissão ressaltou também que a partir da aprovação do plano, o poder executivo em parceria com a sociedade civil, e que isso deve ser prioridade.

“O governo municipal e a sociedade civil deverão se unir. Haverá muitos desafios, e hoje o maior é a questão de recursos, mas não é por conta disso que vamos paralisar. Nós temos que encontrar caminhos criativos e através de uma construção conjunta executar o plano. Boa parte da cidade não tem esgoto, então é um desafio, e o plano trata disso com muita propriedade e os passos de como executar”, disse.

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