Após quase 4 anos, polícia conclui e envia ao MP-BA inquérito sobre sumiço de Davi Fiúza

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Após quase quatro anos, a Polícia Civil da Bahia concluiu e encaminhou ao Ministério Público do estado (MP-BA) o inquérito sobre o desaparecimento do jovem Davi Fiúza, mas ainda mantém o resultado da investigação sob sigilo.

O jovem desapareceu no dia 24 de outubro de 2014, quando tinha 16 anos. A mãe dele, Rute Fiúza, disse que o filho sumiu após uma abordagem realizada por policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e Rondas Especiais (Rondesp), no bairro de São Cristóvão, na capital baiana.

O MP confirmou nesta quinta-feira (2) que recebeu o inquérito da Polícia Civil “relacionado à morte de Davi Fiúza”, mas também não divulgou o que consta no documento. Não há informações sobre o que aconteceu com o jovem e nem se alguém foi indiciado. O MP também não divulgou quando recebeu o inquérito.

O MP também disse nesta quinta que a promotora de Justiça Ana Rita Nascimento já está analisando os três volumes juntados pela Polícia Civil ao inquérito – que possui agora 12 volumes – e que a previsão é de que até o final do mês de agosto seja concluída a análise de todo o inquérito.

A conclusão do inquérito pela Polícia Civil foi adiada várias vezes. Era para ter sido fechado, com atraso, em janeiro de 2017, mas, após solicitação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o MP-BA concedeu mais 90 dias para a conclusão. O novo prazo terminaria em abril do mesmo ano, mas a investigação não foi finalizada.

À época, o MP informou que a polícia pediu a dilação do prazo para concluir a análise de “dados coletados”, procedimento que “demandava muito tempo”. A polícia classificava a investigação como de “alta complexidade”.

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