Feirense que inovou na culinária baiana e criou o acarajé doce, acará doce, como denominou, agora é sucesso em Maceió- AL. Daniele Paiva que trocou o vatapá pela goiabada foi motivo de polêmica em 2019 quando lançou o quitute. “Já tem dois anos que começou essa polêmica na Bahia. Têm 6 meses que eu vim para Alagoas e continuo vendendo o acará doce, aqui é bem aceito, o pessoal tem gostado muito por não ter essa divisão de crenças”, relatou a microempreendedora Daniele.
Por conta da polêmica e respeito às baianas de acarajé, Dani Paiva, como é conhecida, resolveu mudar o nome de acarajé para acará doce. “Acará doce é o mesmo bolinho do acarajé frito no dendê, quando ele sai da fritura eu empano no açúcar e na canela e recheio com doces. Eu tenho uma variedade de 10 doces, brigadeiro, nutella, Romeu e Julieta, brigadeiro, doce de leite entre outros”, disse.
O termo Acarajé tem origem em iorubá, uma língua africana, em que acará significa “bola de fogo” e jé quer dizer “comer”. Juntos, os termos formam a expressão “comer bola de fogo”.
Tudo começou com um acidente de cozinha.“Eu estava treinando em casa e sobraram 5 bolinhos fritos [de acarajé] e o pessoal já tinha enjoado de comer o tradicional. Tive a ideia de derreter uma goiabada que tinha em casa e colocar, passei açúcar e deu certo”, contou Dani.
Os preços do acarajé da Dani variam entre R$6,00 a R$8,00, o que gera uma lucratividade mensal de quase R$4 mil.
A releitura do tradicional quitute, não parou só nos doces. “Aqui eu já fiz outras versões, como camarão com cheddar, calabresa e charque com catupiry. São as variações de sabor, para quem quer experimentar algo novo. Eu estou muito feliz com o que faço ”, concluiu a culinarista.
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